Conflictos ambientales y campañas electorales en clave subnacional. El caso del voto no nuclear (Río Negro, Argentina, 2017)

• Jimena Pesquero Bordón ^[2] ; Iael Spatola ^[1]
  1. [1] Universidad de Buenos Aires

     Universidad de Buenos Aires

     Argentina

     
  2. [2] Instituto de investigaciones Gino Germani
• Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 231, 2024 (Ejemplar dedicado a: Revisando estas y aquellas modernidades), págs. 273-291
• Idioma: español
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• Resumen
  • español

    Este artículo describe y analiza el rol de la cuestión ambiental en las campañas electorales desde una perspectiva de la escala subnacional. Mediante el estudio de caso del conflicto ambiental suscitado en la provincia de Río Negro, Argentina, a partir del anuncio gubernamental de instalación de una central nuclear en el territorio y la reconfiguración de la campaña para las elecciones legislativas nacionales (periodo mayo 2017-octubre 2017). La incidencia de la participación ciudadana ampliada en la visibilización de la cuestión ambiental y su expresión como issue electoral resultó clave. El rechazo masivo de la ciudadanía al proyecto nuclear, promovido por las asambleas no nucleares con epicentro en Viedma, capital provincial, colonizó la agenda pública provincial y se transformó en el principal eje de campaña de la oposición a los gobiernos provincial y nacional en el distrito. La cuestión problematizada públicamente hegemonizó la agenda pública provincial. El pico de conflictividad del proceso contencioso se superpuso al cronograma electoral 2017 y, particularmente, con las elecciones PASO para la selección de candidaturas a diputados nacionales, transformando las estrategias de todos los actores políticos provinciales.

    Se propone una estrategia teórico-metodológica de abordaje del estudio de caso situada, interdisciplinaria y pragmática. Esta permite estudiar la coordinación de la estructura y la agencia de la competencia electoral, segmentada territorialmente, y dinamizada por la acción colectiva. Asimismo, desde la teoría política contemporánea, comprendemos la negatividad como una forma de mensaje electoral, donde predomina el rechazo por sobre el proyecto. Así, analizamos el rechazo al proyecto nuclear como eje de campaña que expresa el clivaje oficialismo-oposición.

  • português

    Este artigo descreve e analisa o papel das questões ambientais nas campanhas eleitorais a partir de uma perspectiva subnacional. Por meio do estudo de caso do conflito ambiental que surgiu na província de Río Negro, Argentina, após o anúncio do governo sobre a instalação de uma usina nuclear no território e a reconfiguração da campanha para as eleições legislativas nacionais (maio de 2017 a outubro de 2017). O impacto da participação cidadã ampliada sobre a visibilidade da questão ambiental e sua expressão como uma questão eleitoral foi fundamental. A rejeição maciça dos cidadãos ao projeto nuclear, promovida pelas assembleias não nucleares com seu epicentro em Viedma, a capital da província, colonizou a agenda pública da província e se tornou o principal eixo de campanha da oposição aos governos provincial e nacional no distrito. A questão problematizada publicamente dominou a agenda pública da província. O pico do conflito no processo contencioso coincidiu com o calendário eleitoral de 2017 e, particularmente, com as eleições da PASO para a seleção de candidatos a deputados nacionais, transformando as estratégias de todos os atores políticos provinciais. Propomos uma estratégia teóricometodológica para abordar o estudo de caso que é situado, interdisciplinar e pragmático.

    Isso nos permite estudar a coordenação da estrutura e da agência da competição eleitoral, segmentada territorialmente e dinamizada pela ação coletiva. Da mesma forma, a partir da teoria política contemporânea, entendemos a negatividade como uma forma de mensagem eleitoral, em que a rejeição predomina sobre o projeto. Assim, analisamos a rejeição do projeto nuclear como um eixo de campanha que expressa a divisão entre oficialismo e oposição.

  • English

    This article describes and analyzes the role of environmental issues in electoral campaigns from a subnational perspective. Through the case study of the environmental conflict that arose in the province of Río Negro, Argentina, following the government’s announcement of the installation of a nuclear power plant in the territory and the reconfiguration of the campaign for the national legislative elections (May 2017-October 2017). The impact of broadened citizen participation on the visibility of the environmental issue and its expression as an electoral issue was key. The massive citizen rejection of the nuclear project, promoted by the non-nuclear assemblies with its epicentre in Viedma, the provincial capital, colonized the provincial public agenda and became the main campaign axis of the opposition to the provincial and national governments in the district. The publicly problematized issue dominated the provincial public agenda. The peak of conflict in the contentious process overlapped with the 2017 electoral schedule and, particularly, with the PASO elections for the selection of candidates for national deputies, transforming the strategies of all provincial political actors. We propose a theoretical-methodological strategy for approaching the case study that is situated, interdisciplinary and pragmatic.

    This allows us to study the coordination of the structure and agency of electoral competition, segmented territorially, and dynamized by collective action. Likewise, from contemporary political theory, we understand negativity as a form of electoral message, where rejection predominates over project. Thus, we analyze the rejection of the nuclear project as a campaign axis that expresses the officialism-opposition cleavage.