Tejidos audiovisuales y poéticas radicales: Organización y lucha de pueblos indígenas en el cine colombiano

• José Gabriel Cristancho Altuzarra ^[1]
  1. [1] Universidad Distrital Francisco José de Caldas

     Universidad Distrital Francisco José de Caldas

     Colombia

     
• Localización: Signo y pensamiento, ISSN 0120-4823, Vol. 43, Nº. 1, 2024
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Audiovisual Weaves and Radical Poetics: Organization and struggle of indigenous peoples in Colombian cinema
  • Tecidos audiovisuais e poéticas radicais: Organização e luta dos povos indígenas no cinema colombiano
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  • español

    Este artículo presenta resultados de una investigación que estudió las producciones cinematográficas Nuestra voz de tierra, memoria y futuro y Quintín Lame. Raíz de pueblos, para identificar elementos alternativos a los regímenes audiovisuales construidos sobre lo indígena por las industrias culturales hegemónicas. El trabajo parte ubicando los regímenes audiovisuales sobre lo indígena en el marco de la colonialidad en el contexto contemporáneo. A partir de esto, se analizan las dos películas, identificando los procesos organizativos de pueblos indígenas colombianos desde las primeras décadas del siglo XX como contexto de su realización; y se expone cómo las dos producciones entrelazan como un tejido la agencia comunicativa con una perspectiva estético-poética radical que cuestiona la explotación sobre los pueblos indígenas y explicita su capacidad de construcción de conciencia política y voluntad colectiva, fortaleciendo su memoria e identidad, las lenguas y culturas propias, la recuperación de territorios y la reivindicación de sus derechos.

  • English

    This article presents results of an investigation about cinematographic productions Nuestra voz de tierra, memoria y futuro and Quintín Lame. Raíz de pueblos, in order to identify alternative elements to the audiovisual regimes on the indigenous built by the cinematographic platforms and technologies of the hegemonic cultural industries. The work departs situating the audiovisual regimes on the indigenous in the frame of the coloniality in the contemporary context. From this, the text presents an analysis of the two films, identifying the organizational processes of Colombian indigenous peoples since the first decades on the s. XX as context of their realization. It is exposed how productions intertwine like a weave the communicative audiovisual agency with a radical aesthetic-poetic perspective to question the forms of exploitation over indigenous peoples and explicit their capacity to build political consciousness and collective strengthening their memory, identity, languages and own cultures, the recovery of territories and the claim of their rights.

  • português

    Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre as produções cinematográficas Nuestra voz de tierra, memoria y futuro e Quintín Lame. Raíz de pueblos, com o objetivo de identificar elementos alternativos aos regimes audiovisuais construídos pelas indústrias culturais hegemônicas sobre os indígenas. O trabalho começa situando os regimes audiovisuais sobre os indígenas dentro da estrutura da colonialidade no contexto contemporâneo. Com base nisso, os dois filmes são analisados, identificando os processos organizacionais dos povos indígenas colombianos das primeiras décadas do século XX como o contexto de sua produção. A partir disso, os dois filmes são analisados, identificando os processos organizacionais dos povos indígenas colombianos desde as primeiras décadas do século XX como o contexto de sua produção; e é mostrado como as duas produções entrelaçam a agência comunicativa com uma perspectiva estético-poética radical que questiona a exploração dos povos indígenas e explicita sua capacidade de construir consciência política e vontade coletiva, fortalecendo sua memória e identidade, suas próprias línguas e culturas, a recuperação de seus territórios e a reivindicação de seus direitos.