En el texto se considera el conflicto armado colombiano como un campo visual conformado por imágenes fotográficas. La noción de campo se asume en un doble sentido: como la práctica que da origen a las fotografías y como la delimitación de un espacio visible y de construcción de visibilidad. De este modo, se examina un archivo fotográfico configurado con material de tres fuentes: Google imágenes, reproducciones de la prensa de varios momentos de las décadas de 1950 a 1980 y material cedido por víctimas del conflicto armado y por el Centro Nacional de Memoria Histórica. La reflexión se orienta a pensar que la producción y la circulación social de fotografías durante el conflicto armado se puede ver como un reparto de lo sensible. Una partición en la cual una estética se traduce en una política de la imagen que ha determinado cuáles fotografías (y cuáles no) han merecido integrarse a un régimen visual hegemónico y cuáles productores de imágenes (y cuáles no) han formado parte de ese régimen.
O texto considera o conflito armado colombiano como um campo visual composto de imagens fotográficas. A noção de campo é assumida em um duplo sentido: como a prática que dá origem às fotografias e como a delimitação de um espaço visível e a construção da visibilidade. No texto, um arquivo fotográfico é assim examinado, configurado com material de três fontes: Imagens do Google, reproduções da imprensa de vários momentos das décadas de 1950 a 1980 e material cedido por vítimas do conflito armado e pelo Centro Nacional de Memória Histórica. A reflexão é orientada no sentido de pensar que a produção e a circulação social de fotografias durante o conflito armado podem ser vistas como uma partilha do sensível. Uma partição na qual uma estética é traduzida em uma política da imagem que determinou quais fotografias (e quais não) mereceram integração em um regime visual hegemônico, e quais produtores de imagens (e quais não) fizeram parte desse regime.
The text considers the Colombian armed conflict as a visual field made up of photographic images. The notion of “field” is assumed in a double sense: as the practice that gives rise to photographs and as the delimitation of a visible space and the construction of visibility. Therefore, we examine a photographic archive configured with material from three sources: Google images, reproductions of the press from various moments in the 1950s and 1980s, and material provided by victims of the armed conflict and by the Centro Nacional de Memoria Histórica. The reflection is oriented to think that the production and social circulation of photographs during the armed conflict can be seen as a “distribution of the sensible”. A partition in which an aesthetic is translated into an image policy that has determined which photographs (and which have not) deserved to be integrated into a hegemonic visual regime, and which image producers have been (and which have not been) part of that regime.
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