Barcelona, España
Este artículo examina la disciplina de la comunicación en los cinco países de habla hispana con la mayor producción científica en la Web of Science (WoS), por orden: España, Chile, México, Argentina y Colombia. Utiliza la herramienta de agrupación algorítmica citation topic (CT) de InCites (Clarivate Analytics) para generar agrupaciones únicas de trabajos científicos basados en sus relaciones de citación. A partir de este clúster original, se analizan diversos indicadores para evaluar el impacto, tales como citas/artículo, la proporción de artículos en SSCI versus ESCI y el cuartil. También se explora la evolución de la colaboración internacional y se desglosan los datos por universidades. España lidera en producción y revistas indexadas, perpetuando la hegemonía del Norte Global, aunque Chile presenta los mejores indicadores de impacto. México exhibe resultados intermedios, mientras que Colombia y Argentina se caracterizan por una producción e impacto relativamente bajos, a excepción del aumento en la colaboración internacional observado en Colombia. Se confirma que las redes científicas hispanohablantes, específicamente aquellas del Sur Global, se sitúan en la periferia de una plataforma restrictiva como es WoS. Finalmente, se sugieren varias estrategias para mejorar la situación, incluyendo la revisión de los índices de revistas, la reconceptualización de las políticas de investigación y la descolonización de la ciencia global, junto con establecer nuevos marcos de legitimación científica.
This article examines the discipline of communication in the five Spanishspeaking countries with the highest scientific output in the Web of Science (WoS), ranked in order: Spain, Chile, Mexico, Argentina, and Colombia. It uses the algorithmic clustering tool citation topic (CT) from InCites (Clarivate Analytics) to create unique groupings of scientific works based on their citation relationships. Based on this original cluster, various indicators are analyzed to assess impact, such as citations per article, the proportion of articles in SSCI versus ESCI, and quartiles. The evolution of international collaboration is also examined, and data is broken down by universities. Spain is the leader in production and indexed journals, perpetuating the hegemony of the Global North, although Chile has the best impact indicators. Mexico is in the midfield, while Colombia and Argentina are characterized by relatively low production and impact, apart from the increase in international collaboration observed in Colombia. It is confirmed that Spanish-speaking scientific networks, especially from the Global South, are on the margins of a restrictive platform such as WoS. Finally, several strategies to improve the situation are proposed, including the review of journal indexes, the reconceptualization of research policies, and the decolonization of global science, as well as the creation of new frameworks for scientific legitimacy.
Este artigo examina a disciplina da comunicação nos cinco países de língua espanhola com maior produção científica na Web of Science (WoS), pela ordem: Espanha, Chile, México, Argentina e Colômbia. Utiliza a ferramenta de agrupamento algorítmico citation topic (CT) do InCites (Clarivate Analytics) para gerar agrupamentos únicos de trabalhos científicos baseados em suas relações de citação. A partir deste agrupamento original, são analisados diversos indicadores para avaliar o impacto, tais como citações por artigo, a proporção de artigos no SSCI versus ESCI e o quartil. Também é explorada a evolução da colaboração internacional e os dados são detalhados por universidades. A Espanha lidera em produção e revistas indexadas, perpetuando a hegemonia do Norte Global, embora o Chile apresente os melhores indicadores de impacto. O México exibe resultados intermediários, enquanto a Colômbia e a Argentina caracterizam-se por uma produção e impacto relativamente baixos, exceto pelo aumento na colaboração internacional observado na Colômbia. Confirma-se que as redes científicas de língua espanhola, particularmente aquelas do Sul Global, estão situadas na periferia de uma plataforma restritiva como é a WoS. Finalmente, sugerem-se várias estratégias para melhorar a situação, incluindo a revisão dos índices de revistas, a reconceitualização das políticas de pesquisa e a descolonização da ciência global, junto com o estabelecimento de novos quadros de legitimidade científica.
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