Brasil
This visual essay problematizes the issue of gender (in)equality in surfing, having as object the practice of surfing among women. The field research was conducted at Itaguaré Beach, in Bertioga, São Paulo, Brazil, and included the participation of five female surfers. The participants reported being the target of sexist comments and attitudes, such as being interrupted or disqualified by men. They point out that surfing is still a social space marked by a sexist culture. However, the essay also shows that women surfers are increasingly occupying spaces and building new narratives about the sport. The images and reports of the participants of the photoethnographic project “My surfing, my rules” show that surfing can be a space of empowerment and autonomy for women.
Este ensaio visual problematiza a questão da (des)igualdade de gênero no surfe, tendo como objeto a prática de surfe entre mulheres. A pesquisa de campo foi realizada na Praia de Itaguaré, em Bertioga, São Paulo e contou com a participação de cinco mulheres surfistas. As participantes relatam terem sido alvo de comentários e atitudes sexistas, como ser interrompidas ou desqualificadas por homens. Elas apontam que o surfe ainda é um espaço social marcado por uma cultura machista. No entanto, o ensaio também mostra que as mulheres surfistas estão cada vez mais ocupando espaços e construindo novas narrativas sobre o esporte. As imagens e os relatos das participantes do projeto fotoetnográfico “Meu surfe, minhas regras” mostram que o surfe pode ser um espaço de empoderamento e autonomia para as mulheres.
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