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Resumen de Cultura e discurso atravessados no corpo-mulher da Amazônia brasileira

Norma Cristina Vieira, Fernanda Campos de Araújo, Dantielli Assumpção Garcia

  • español

    En la Amazonía, los cuerpos y sus aspectos conllevan significados singulares. Son cuerpos ambivalentes entre la naturaleza y la cultura. Utilizamos el Análisis del Discurso, de Michel Pêcheux, para pensar el cuerpo, especialmente el cuerpo-mujer, como materialidad discursiva. En el territorio amazónico existen lugares específicos en función del género que afectan a la vida de las mujeres y la regulan. Los eventos biológicos como la menstruación, el embarazo o el puerperio son socialmente estigmatizados y tratados con prejuicios. Este cruce de patriarcado acuñó el significante “panema” (mala suerte) para referirse a las mujeres. Dicha etiqueta prohíbe, aliena y descalifica a la mujer y a su cuerpo, tratándolos como objetos de control y poder.

  • English

    In the Amazon Forest area, the human body and its aspects have unique meanings. They are ambivalent between nature and culture. Use of the Discourse Analysis, by Michel Pêcheux, so as to think of the body, above all the women's body, as a discursive materiality. In the Amazonia, there are specific gender-based roles that affect and regulate the life of women. Biological events, such as menstruation, pregnancy, and postpartum, are socially stigmatized and treated with prejudice. This crossing of the patriarchy terms the signifier "panema" (bad luck) in reference to a woman. Such a label prohibits, distances, and disqualifies a woman and her body, treating them as objects of control and power.

  • português

    Na Amazônia, os corpos e seus aspectos carregam significados singulares. São corpos ambivalentes entre natureza e cultura. Utilizamos a Análise de Discurso, de Michel Pêcheux, para assim pensar o corpo, sobretudo o corpo-mulher, como materialidade discursiva. Nesse território, existem lugares específicos baseados em gênero que afetam e regulam a vida das mulheres. Eventos biológicos, como menstruação, gravidez, puerpério, são socialmente estigmatizados e tratados com preconceito. Este atravessamento do patriarcado cunha o significante "panema" (azar) para se referir à mulher. O estar panema (aquela/e que traz má sorte) é uma condição sociobiológica que nutre os lugares constituídos de gênero em alguns territórios na Amazônia brasileira. É um termo usado para justificar as diversas interdições (gravidez, resguardo, menstruação) que afetam a mulher e o seu corpo, assim submetendo-os ao controle e poder alheios. Há uma representação ambivalente sobre o corpo das mulheres no imaginário social, de um lado alinhado ao discurso de que estas são frágeis, dóceis e virtuosas, de outro lado, com poderes e energias ominosas marcadas pelas expressões da natureza biológica. Esse conjunto de significados, quando examinado pela lente dos papéis de gênero, leva a mulher e seu corpo para uma posição limitante. Tal condição regula, manipula e violenta os corpos femininos, marcados pela ideologia patriarcal e seus articulados discursos.

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