El síndrome de agotamiento extremo (SAE), es una problemática laboral, afecta a profesionales de la salud, con repercusiones en la salud mental, calidad de vida, rendimiento laboral y en la prestación de servicios. El objetivo de este estudio es analizar la evidencia científica relacionada con el agotamiento extremo en médicos residentes de hospitales públicos. Para realizar esta revisión sistemática, se efectuó una búsqueda exhaustiva de artículos científicos en SCOPUS, Google Académico, Scielo, Dialnet y Redalyc, utilizando descriptores como agotamiento extremo, síndrome de burnout, médicos residentes, especialidades médicas y hospitales públicos. Los resultados revelan que la prevalencia del SAE es alta y consistente en todos los estudios revisados, afecta a más de la mitad de los residentes, sobretodo los de años superiores, sin diferencias significativas en la incidencia entre géneros y el agotamiento emocional es la subescala con mayor afectación. Los factores predisponentes incluyen la elevada carga laboral y académica, jornadas de trabajo extenuantes, maltrato e incluso abuso y acoso psicológico, físico y sexual en algunos casos. Se enfatiza sobre la necesidad de implementar medidas y estrategias, que abarquen intervenciones a nivel individual, organizacional y político, que pueden resultar efectivas en la prevención y manejo del SAE. En conclusión, el SAE en médicos residentes se atribuye a la exposición crónica a factores estresantes, como un ambiente laboral hostil, una sobrecarga laboral y académica, y la falta de intervenciones efectivas en los programas de prevención y control. Estos hallazgos resaltan la importancia de abordar de manera integral este problema en los hospitales públicos.
Extreme exhaustion syndrome is a work problem that affects health professionals, with repercussions on mental health, quality of life, work performance and the provision of services. The objective of this study is to analyze the scientific evidence related to extreme burnout in resident doctors in public hospitals. To carry out this systematic review, an exhaustive search of scientific articles was carried out in SCOPUS, Google Scholar, Scielo, Dialnet and Redalyc, using descriptors such as extreme exhaustion, burnout syndrome, resident doctors, medical specialties and public hospitals. The results reveal that the prevalence of SAE is high and consistent in all the studies reviewed, it affects more than half of the residents, especially those in older years, without significant differences in the incidence between genders and emotional exhaustion is the subscale with greater impact. Predisposing factors include a high workload and academic load, exhausting work hours, mistreatment and even psychological, physical and sexual abuse and harassment in some cases. Emphasis is placed on the need to implement measures and strategies, which encompass interventions at the individual, organizational and political levels, which can be effective in the prevention and management of SAE. In conclusion, SAE in resident physicians is attributed to chronic exposure to stressors, such as a hostile work environment, work and academic overload, and the lack of effective interventions in prevention and control programs. These findings highlight the importance of comprehensively addressing this problem in public hospitals.
O síndrome de esgotamento profissional (SEP) é uma preocupação relacionada ao trabalho que afeta médicos, causando repercussões significativas na saúde mental, qualidade de vida, desempenho no trabalho e prestação de serviços. O objetivo deste estudo foi revisar a evidência científica publicada sobre o SEP, seus fatores de risco e estratégias de enfrentamento eficazes em médicos residentes de hospitais públicos. Utilizando uma abordagem qualitativa, utilizando a metodologia de revisão sistemática da literatura, foi realizada uma busca exaustiva de artigos em diversas bases de dados (SCOPUS, Google Scholar, Scielo, Dialnet e Redalyc), encontrando 1165 artigos. Após um processo de revisão, foram selecionados 16 artigos que atendiam a critérios específicos de inclusão, como ser pesquisas originais, relacionadas ao tema, completas e nos idiomas espanhol e inglês, com um período de tempo de 2021 a 2023. Foram descartados artigos repetidos, incompletos e restritos. Os resultados revelam uma alta prevalência e consistência do SEP nos residentes, afetando mais da metade, especialmente aqueles nos anos mais avançados. O esgotamento emocional é destacado como a subescala mais afetada. Os fatores predisponentes incluem carga de trabalho e acadêmica elevada, jornadas exaustivas e situações de maus-tratos, abuso e assédio. É enfatizada a necessidade de implementar medidas em nível individual, organizacional e político, que poderiam ser eficazes na prevenção e no manejo do SEP. Em conclusão, o SEP em médicos residentes é atribuído à exposição crônica a fatores estressantes, destacando a importância de abordar esse problema de forma integral em hospitais públicos por meio de intervenções eficazes.
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