Néstor Garza, Dann Payares Ayola
Este artículo toma el caso de Colombia para analizar el choque entre dos sistemas de avalúo inmobiliario. Por un lado, tenemos métodos emergentes, basados en la lógica del common law, que buscan adaptarse a estándares globales y predecir resultados de mercado. Por otro lado, encontramos el sistema tradicional colombiano, anclado en una estructura legal de tipo continental que prioriza el cumplimiento de listas de chequeo sobre el análisis científico del mercado. Analizamos las Leyes 9 de 1989 y 388 de 1997, y sus respectivos actos legales de implementación (resoluciones), para demostrar cómo la práctica del avalúo para fines públicos en Colombia ha moldeado una figura del avaluador como un “empleado público temporal”. Esta lógica, con sus limitaciones procedimentales, ha sido transferida al avalúo inmobiliario privado, a pesar de que este último debería centrarse en el análisis y predicción de mercados.
We use Colombia as a case study of a situation where emerging real estate valuation practices, mostly based upon the logic of Common Law legal systems, and oriented to market prediction and global standards, collides with a valuation tradition based upon the Continental legal tradition. In this tradition, the valuation process first and foremost must satisfy limiting regulatory checklists. These requirements minimize the value of focusing on market analyses to offer accurate predictions (appraisals). Our analysis builds upon the Laws 9 of 1989 and 388 of 1997, and their corresponding implementation legal enactments (resoluciones), showing that the valuation practice for public purposes determines a logic where appraisers operate as ‘temporary public workers’. Appraisers and their associations (Lonjas) have subsequently transferred such limiting procedural principles to valuation for business purposes, which should be oriented to market analysis and prediction.
Este artigo analisa, no caso da Colômbia, o cho- que entre dois sistemas de avaliação imobiliária. Por um lado, temos métodos emergentes, ba- seados numa lógica de direito comum, que procuram adaptar-se aos padrões globais e pre- ver os resultados do mercado. Por outro lado, encontramos o sistema tradicional colombiano, ancorado numa estrutura jurídica continental que dá prioridade ao cumprimento de listas de controlo em detrimento da análise científi- ca do mercado. Analisamos as Leis 9 de 1989 e 388 de 1997, e os respectivos actos jurídicos de aplicação (resoluções), para demonstrar como a prática da avaliação para fins públicos na Colômbia moldou uma figura do avaliador como “funcionário público temporário”. Esta lógica, com as suas limitações processuais, foi transferida para a avaliação imobiliária privada, apesar do facto de esta última se dever centrar na análise e previsão do mercado.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados