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Resumen de Pesquisa de anticorpos anti-Leptospira spp. em répteis de vida livre de áreas urbanas e periurbanas do extremo sul do Brasil

Érica Thurow Schulz, Eduarda Aranha da Costa, Taynara Dias Lansarin, Ana Eucares von Laer, Raqueli Teresinha França

  • português

    O Rio Grande do Sul possui uma grande diversidade de espécies de répteis distribuídos por todo o Estado. Devido às ações antrópicas, como a fragmentação de habitats, estes animais vêm sendo observados com frequência no meio urbano e periurbano. Isso facilita a disseminação de patógenos entre animais e seres humanos, sendo um risco a saúde única, visto que muitas doenças são consideradas zoonoses.

    A leptospirose está entre as zoonoses mais comuns do mundo e é causada pelas espécies patogênicas da bactéria do gênero Leptospira. Ainda não se sabe o papel dos répteis no ciclo da doença, porém, estudos sorológicos demonstraram positividade para anticorpos contra Leptospira spp. em cágados e serpentes, o que pode indicar que estes animais atuam na manutenção do patógeno no ambiente. O objetivo deste estudo foi observar a presença de anticorpos anti-Leptospira em répteis oriundos de resgate e levados ao Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre e Centro de Triagem de Animais Silvestres da Universidade Federal de Pelotas (NURFS-CETAS/UFPEL). As amostras foram coletadas de 55 animais (39 Trachemys dorbigni; 3 Philodryas patagoniensis; 3 Caiman latirostris; 3 Salvator merianae; 2 Acanthochelys spixii; 2 Phrynops hilarii; 2 Hydromedusa tectifera; 1 Philodryas aestiva), durante o período de agosto de 2022 a dezembro de 2023, e testadas para 12 sorovares de referência. Dois animais demonstraram positividade, um deles para o sorovar patogênico Pyrogenes e outro para o sorovar patogênico Canicola. Este resultado demonstra a importância de outras espécies, além dos mamíferos, como potenciais reservatórios e responsáveis pela manutenção da leptospirose no ambiente

  • English

    The state of Rio Grande do Sul has a great diversity of reptile species distributed throughout its territory. Due to human actions, such as habitat fragmentation, these animals have been frequently observed in urban and peri-urban environments. This facilitates the spread of pathogens between animals and humans, posing a unique health risk, as many diseases are considered zoonoses. Leptospirosis is among the most common zoonoses in the world and is caused by pathogenic species of bacteria of the genus Leptospira. The role of reptiles in the cycle of this disease is yet unknown. However, serological studies have demonstrated positivity for antibodies against Leptospira spp. in tortoises and snakes, which may indicate that these animals act in maintaining the pathogen in the environment. This observed the presence of antiLeptospira antibodies in rescued reptiles taken to the Center for Rehabilitation of Wild Fauna and Screening Center for Wild Animals at the Universidade Federal de Pelotas (NURFS-CETAS/UFPEL). Samples were collected from 55 animals (39 Trachemys dorbigni; 3 Philodryas patagoniensis; 3 Caiman latirostris; 3 Salvator merianae; 2 Acanthochelys spixii; 2 Phrynops hilarii; 2 Hydromedusa tectifera; 1 Philodryas aestiva) from August 2022 to December 2023 and tested for 12 reference serovars. Two animals demonstrated positivity, one for the pathogenic serovar Pyrogenes and the other for the pathogenic serovar Canicola. This result reflected the importance of different species besides mammals as potential reservoirs and responsible for maintaining leptospirosis in the environment.


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