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Resumen de Iniciando uma vida de laboratório: um estudo sobre a produção do corpo de uma cientista brasileira

Samuel Itxai Silva Lobo, Gabriel Menezes Viana, Francisco Ângelo Coutinho

  • español

    En este texto presentamos una etnografía desarrollada en los primeros días de una científica en formación en un laboratorio de investigación del área de la Ciencias Biológicas. Las orientaciones teórico-conceptuales y metodológicas se fundamentan en la Teoría Actor-Red (TAR) y en los estudios de Bruno Latour. Adoptamos la perspectiva de aprendizaje a partir de lo que este autor propone sobre «el cuerpo afectado», concibiéndola como las condiciones para asociarse con el medio y responder a él de forma más articulada por las diferencias de mundo que lo provocan. La recopilación de datos para este texto se basó en la observación participante, con registros fotográficos y anotaciones en cuaderno de campo. Los análisis indican que, en los procedimientos referentes a la actividad científica de producción de láminas histológicas, se establecen redes de asociación entre humanos y objetos generando efectos que afectan al cuerpo de la joven aprendiz de científica. En las asociaciones construidas a lo largo de los experimentos, la científica en formación tuvo que: establecer vínculos, lidiar con inseguridades, familiarizarse con objetos, manipular máquinas, resolver problemas e, incluso, utilizar recursos no ortodoxos de investigación. Al final, este estudio indica que es con esas asociaciones cómo la científica principiante construye su propio conocimiento científico y se construye a sí misma. En las conclusiones, se detallan algunas implicaciones de lo aquí expuesto para las áreas de educación y formación de científicos.

  • English

    In this paper, we present an ethnography developed in the early days of a scientist-in-training in a scientific research laboratory in Biological Sciences. The theoretical, conceptual, and methodological orientations are based on the Actor-Network Theory (TAR) and Bruno Latour’s studies. We adopted the learning perspective based on what this author proposes about “the affected body” to conceive it as a condition to associate with the environment and to respond to it in a more articulated way by the world differences that provoke it. Data collection for this text was based on participant observation with photographic records and field notebook annotations. The analyses indicated that, in the procedures related to the scientific activity of producing histological slides, networks of associations between humans and objects are established, generating effects that affected the body of the young apprentice scientist. In the associations built along the experiments, the scientist in formation had to: establish bonds, act in uncertainties, familiarize herself with objects, manipulate machines, circumvent problems, and even use unorthodox research resources. In the end, this study indicates that it is with these associations that the beginning scientist produces her own scientific knowledge and herself. In the concluding remarks, some implications of what is presented here for the field of education and training of scientists are indicated. 

  • português

    Neste texto, apresentamos uma etnografia desenvolvida nos primeiros dias de uma cientista em formação em um laboratório de pesquisas científicas na área de Ciências Biológicas. As orientações teórico-conceituais e metodológicas estão fundamentadas na Teoria Ator-Rede (TAR) e nos estudos de Bruno Latour. Adotamos a perspectiva de aprendizagem a partir do que esse autor propõe sobre “o corpo afetado” tendo em vista concebê-la enquanto condições de se associar com o meio e de responder a ele de forma mais articulada pelas diferenças de mundo que o provocam. A coleta de dados para este texto se baseou na observação participante com registros fotográficos e anotações em caderno de campo. As análises indicaram que, nos procedimentos referentes à atividade científica de produção de lâminas histológicas, são instauradas redes de associações entre humanos e objetos gerando efeitos que afetaram o corpo da jovem aprendiz de cientista. Nas associações construídas ao longo dos experimentos, a cientista em formação teve que: estabelecer vínculos, agir em incertezas, familiarizar-se com objetos, manipular máquinas, contornar problemas e, até mesmo, utilizar-se de recursos não ortodoxos de pesquisa. Ao final, este estudo indica que é com essas associações que a cientista iniciante produz o seu próprio conhecimento científico e a si mesma. Nas considerações finais, indicam-se algumas implicações do que aqui é apresentado para a área de educação e formação de cientistas.


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