Uruguay
En Uruguay, al igual que en otros países de la región, los gobiernos progresistas promovieron el cooperativismo para responder a distintos problemas públicos. En este trabajo se analiza la política pública de inclusión social por medio de cooperativas sociales implementado por el MIDES de Uruguay en el período 2005-2019.
La metodología tiene un carácter descriptivo y explicativo que toma como base el ciclo de las políticas públicas, entendido como el proceso que va desde el surgimiento del problema en la agenda pública hasta su resolución. Se analiza el Programa de cooperativas sociales del MIDES intentado responder a las siguientes preguntas: i) ¿cómo entró el tema y en la agenda y se definió?, ii) ¿cómo fue la programación de la solución y qué alternativas se manejaron?, iii) ¿qué características tuvo la implementación?, y iv) ¿qué evaluación se puede hacer en función de los efectos y los impactos que produjo en términos de la autonomía de las organizaciones y su participación en las políticas públicas? Se recurrió a distintas fuentes de información que se complementan y se triangulan (información secundaria, archivos documentales, entrevistas a informantes calificados y análisis del marco normativo).
El análisis muestra que la promoción de cooperativas sociales permitió a sus integrantes acceder a trabajos protegidos y contar con salarios dignos y cobertura social. Sin embargo, el impacto cuantitativo del programa fue marginal. Asimismo, se concluye que las cooperativas sociales son utilizadas como una herramienta para lograr la inclusión social. La política pública apunta más a la creación de empleo protegido que al desarrollo de una forma económica diferente.
No Uruguai, como em outros países da região, governos progressistas promoveram cooperativas para responder a diferentes problemas públicos. Este artigo analisa a política pública de inclusão social por meio de cooperativas sociais implementada pelo MIDES do Uruguai no período 2005-2019.A metodologia é descritiva e explicativa, e tem como base o ciclo das políticas públicas, entendido como o processo que vai desde o surgimento do problema na agenda pública até sua resolução. O Programa MIDES Cooperativas Sociais é analisado procurando responder às seguintes questões: i) como o tema entrou em pauta e como foi definido?, ii) como foi programada a solução e quais alternativas foram tratadas?, iii) quais características o implementação tem?, e iv) que avaliação pode ser feita com base nos efeitos e impactos que produziu em termos de autonomia das organizações e sua participação em políticas públicas? Foram utilizadas diferentes fontes de informação que complementam e triangulam (informação secundária, ficheiros documentais, entrevistas a informadores qualificados e análise do quadro regulamentar).A análise mostra que a promoção de cooperativas sociais permitiu que seus membros tivessem acesso a empregos protegidos, salários decentes e cobertura social. No entanto, o impacto quantitativo do programa foi marginal. Da mesma forma, conclui-se que as cooperativas sociais são utilizadas como uma ferramenta para alcançar a inclusão social. A política pública visa mais a criação de empregos protegidos do que o desenvolvimento de uma forma econômica diferente.
In Uruguay, as in other countries in the region, progressives governments promoted cooperatives to respond to different public problems. This paper analyzes the public policy of social inclusion through social cooperatives implemented by the MIDES of Uruguay in the period 2005-2019.
The methodology has a descriptive and explanatory character that is based on the cycle of public policies, understood as the process that goes from the emergence of the problem on the public agenda to its resolution. The Social Cooperatives Program of MIDES is analyzed trying to answer the following questions: i) how did the topic enter the agenda and how was it defined?, ii) how was the programming of the solution and what alternatives were handled?, iii) what characteristics did the implementation have?, and iv) what evaluation can be made based on the effects and impacts it produced in terms of the autonomy of the organizations and their participation in public policies? Different sources of information were used that complement and triangulate (secondary information, documentary files, interviews with qualified informants and analysis of the regulatory framework).
The analysis shows that the promotion of social cooperatives allowed its members to access protected jobs and have decent wages and social coverage. However, the quantitative impact of the program was marginal. Likewise, it is concluded that social cooperatives are used as a tool to achieve social inclusion. Public policy aims more at the creation of protected employment than at the development of a different economic form.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados