Brasil
Objetivo: Este texto es un ensayo que discute el concepto de emprendimiento femenino a partir de la resignificación que plantea la idea de las relaciones de género, en donde estas son consideradas como relaciones de poder asimétricas, englobando la violencia como resultado de esta condición. Nuestro argumento se construye especialmente desde la perspectiva de tres autores: en el pensamiento de la historiadora Joan Scott, el filósofo Michel Foucault y la filósofa Hannah Arendt. Tesis: Sus propuestas teóricas permiten reconstruir miradas sobre la mujer como construcción histórica basada en relaciones de poder y control, por un lado, y el ejercicio de la violencia como principal mecanismo de dominación del patriarcado sobre lo femenino. Relevancia/Originalidad: Es así como argumentamos que el Emprendimiento Femenino se manifiesta en un contexto de violencia, en tanto expresa las diferentes formas de violencia contra la mujer como un hecho socialmente constituido, destacando que, en la cultura del capitalismo, emprender es una actividad de poder y precisamente por eso, se suele negar la presencia femenina. Contribuciones sociales/de Gestión: Además, la violencia es una reacción a las mujeres emprendedoras y funciona como un recurso ilegítimo utilizado por el agresor para mantener el statu quo patriarcal, basado en una visión asimétrica del poder de las mujeres y la sumisión a los hombres. En consecuencia, la violencia aumenta cuanto más las mujeres se igualan a los hombres en los espacios de poder, sufriendo mayores ataques por diferentes formas de violencia.
Objetivo: Este texto é um ensaio que discute o conceito de empreendedorismo feminino a partir da ressignificação posta pela ideia de relações de gênero, em que estas são consideradas como relações assimétricas de poder, abarcando a violência como o resultado desta condição. Nosso argumento se constrói particularmente pela perspectiva de três autores: no pensamento da historiadora Joan Scott, do filósofo Michel Foucault e da filósofa Hannah Arendt. Tese: Suas propostas teóricas nos permitem reconstruir as visões sobre a mulher enquanto uma construção histórica baseada nas relações de poder e controle, e pelo exercício da violência como principal mecanismo de dominação do patriarcado sobre o feminino. Relevância/Originalidade: É assim que argumentamos que o Empreendedorismo Feminino se manifesta em um contexto de violência, já que expressa as diferentes formas de violência contra a mulher enquanto evento socialmente constituído, destacando-se o fato de que, na cultura do capitalismo, empreender é uma atividade de poder e, justamente por isso, costuma ser negada à presença feminina. Contribuição social/gerencial: Em adição, a violência é uma reação à mulher empreendedora e funciona como um recurso não legítimo utilizado pelo agressor para manter o status quo do patriarcado, baseado em uma visão assimétrica de poder e de submissão da mulher ao homem. Por conseguinte, a violência se amplia quanto mais as mulheres se equiparam aos homens nos espaços de poder, sofrendo maior ataque a partir de diferentes formas de violência.
Objective: This text is an essay that discusses the concept of female entrepreneurship from the re-signification posed by the idea of gender relations, where these are considered as asymmetrical power relations, encompassing violence as the result of this condition. Our argument is built especially from the perspective of three authors: in the thinking of the historian Joan Scott, the philosopher Michel Foucault and the philosopher Hannah Arendt. Thesis: Their theoretical proposals allow us to reconstruct views about women as a historical construction based on power and control relations, on the one hand, and the exercise of violence as the main mechanism of patriarchy's domination over the feminine. Relevance/Originality: This is how we argue that Female Entrepreneurship manifests itself in a context of violence, as it expresses the different forms of violence against women as a socially constituted event, highlighting the fact that, in the culture of capitalism, undertaking is an activity of power and, precisely for this reason, is usually denied to the female presence. Social/Management contributions: In addition, violence is a reaction to entrepreneurial women and works as an illegitimate resource used by the aggressor to maintain the patriarchal status quo, based on an asymmetrical view of women's power and submission to men. Consequently, violence increases the more women are equal to men in spaces of power, suffering greater attacks from different forms of violence.
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