La presente investigación se enmarca en el campo de las ciencias sociales y tiene como objetivo primordial identificar las afectaciones subjetivas y las respectivas prácticas de afrontamiento y resistencia desarrolladas por un grupo de mujeres indígenas makaguán de Fortul, Arauca, víctimas del conflicto armado en Colombia. Esta investigación se desarrolló a través de un lente teórico interseccional. En otras palabras, se analizó historias de vida atravesadas por hechos violentos en Colombia, desde una perspectiva de género, etnicidad y clase social. En términos metodológicos y epistémicos, esta investigación se construyó a partir de un abordaje hermenéutico/cualitativo y decolonial, de modo que se privilegió las voces y discursos de aquellas mujeres víctimas del conflicto armado en Colombia. Uno de los principales hallazgos de la investigación hizo referencia al deseo de reintegración social a su resguardo de origen; territorio del cual fueron expulsadas hace una década. En efecto, producto del desplazamiento, las mujeres makaguán y sus familias han sufrido afectaciones materiales, subjetivas y simbólicas hasta el presente. Pese a que en 2018 la comunidad ganó una tutela interpuesta ante el Ministerio de Interior, ellas aún no se han reintegrado a su resguardo de origen. Se han realizado varios intentos por restituir sus derechos, sin embargo, no se ha logrado llegar a un consenso claro entre las autoridades del resguardo Cusay la Colorada en Fortul, Arauca, las mujeres desplazadas y la institucionalidad local (Alcaldía y Gobernación). Actualmente se están realizando acercamientos entre las partes involucradas, con el objetivo de restituir principios humanos violados, como los relacionados con el derecho a la vida, territorio, identidad cultural, autonomía y participación comunitaria. El artículo concluye con algunas sugerencias y recomendaciones para la efectiva implementación de la política pública de víctimas de la violencia en Fortul, con base en un enfoque de género, diferencial y acorde a los planes de vida de la comunidad makaguán.
The present research is framed in the field of social sciences and its primary objective is to identify the subjective effects and the respective coping / resistance practices developed by a group of indigenous Makaguán women from Fortul-Arauca, victims of the armed conflict in Colombia. This research was developed through an intersectional theoretical lens. In other words, life stories traversed by violent events in Colombia were analyzed from a gender, ethnicity, and social class perspective. In methodological and epistemic terms, this research was built from a hermeneutical / qualitative and decolonial approach, where the voices and discourses of those women victims of the armed conflict were privileged. One of the main findings of the investigation made reference to the desire for social reintegration to their territory of origin, from which they were displaced and expelled for a decade. As a result of the displacement, Makaguán women and their families have suffered material, subjective, and symbolic affectations that still affected them. Despite the fact that in 2018, the community obtained by law the right of return to its territory, they have not yet been reintegrated. Several attempts have been made to restore their rights, however, a clear consensus has not been reached between the authorities of the Cusay la Colorada reservation in Fortul-Arauca, the displaced women, and the Government. This year approaches are being made once again between the parties involved, with the aim of restoring violated principles as those related to the right to life, territory, cultural identity, autonomy, and community participation. The article concludes with some suggestions and recommendations for the effective implementation of the public policy for victims of violence in Fortul-Arauca, based on a gender, differential approach, and in accordance with the life plans of the Makaguán community.
O presente artigo está inserido no campo das ciências sociais e tem como objetivo principal identificar os efeitos subjetivos es as respectivas práticas de resistência que desenvolve um grupo de mulheres indígenas makaguán de Fortul-Arauca, vítimas do conflito armado na Colômbia. Esta discussão foi feita à luz do debate teórico interseccional. Em outras palavras, histórias de vida atravessadas por eventos violentos na Colômbia foram analisadas a partir de uma perspectiva de gênero, etnia e classe social. Em termos metodológicos e epistêmicos, a pesquisa foi construída a partir de uma abordagem hermenêutica / qualitativa e decolonial, onde as vozes e as narrativas das mulheres vítimas do conflito armado na Colômbia foram analisadas. O principal resultado da pesquisa, tem a ver com o desejo de reinserção social ao seu local de origem; território de onde foram deslocadas e expulsas há uma década. Como consequência do deslocamento, as mulheres makaguán e suas famílias sofreram danos materiais, subjetivas e simbólicas que até o presente as afetam. Apesar do fato de que em 2018 a comunidade obteve por lei o direito ao retorno, ainda não foram reintegradas ao seu território. Várias tentativas foram feitas para restaurar seus direitos, no entanto, não foi alcançado um consenso entre as autoridades da reserva Cusay la Colorada em Fortul-Arauca, as mulheres deslocadas e o Governo da Colômbia. Este ano, voltam a se aproximar as partes envolvidas, com o objetivo de resgatar princípios violados, como os seguintes: direito à vida, ao território, à i em identidade cultural, à autonomia e à participação comunitária. O artigo conclui com algumas sugestões e recomendações para a implementação efetiva da política pública para vítimas de violência em Fortul-Arauca, com base em um enfoque diferencial de gênero e de acordo com os projetos de vida da comunidade makaguán.
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