Adriana Rodríguez Barraza, Daniela Aguirre Pérez
Desde un paradigma cualitativo de corte fenomenológico y tomando la potencia simbólica y afectiva del texto epistolar, se reflexiona sobre las experiencias y sentires presentados en las cartas que Rosario Castellanos escribió a su pareja, Ricardo Guerra, con el objetivo de pensar en los cautiverios que se construyen a través de esta correspondencia. Partimos de la estructura patriarcal y la categoría de cautiverio (Lagarde) en dos dimensiones, la privada con la relación amorosa y la pública, con la relación académica entre ambos. Estas demandas persisten en la vida de muchas mujeres actualmente, lo que nos invita a pensar que, si bien se han vuelto más visibles y se busca su modificación, las estructuras y condiciones se mantienen sutiles volviendo complejo el cambio de estas formas de dominación.
From a qualitative paradigm of a phenomenological nature and the symbolic and affective power of the epistolary text, we reflect on the experiences and feelings present in the letters that Rosario Castellanos wrote to her partner, Ricardo Guerra, to reflect about the captivities built through this correspondence. We start with the patriarchal structure and the category of captivity (Lagarde) in two dimensions: the private, regarding their love relationship, and the public, related to their academic relationship. These demands persist in the lives of women today, and they invite us to think that, although they have become more visible and their change is sought after, their structures and conditions continue to hamper a move away from these forms of domination.
A partir de um paradigma qualitativo de natureza fenomenológica e da potência simbólica e afetiva do texto epistolar, refletimos sobre as vivências e sentimentos apresentados nas cartas que Rosario Castellanos escreveu ao seu companheiro, Ricardo Guerra, com o objetivo de pensar os cativeiros que são construídas por meio dessa correspondência. Partimos da estrutura patriarcal e da categoria do cativeiro (Lagarde) em duas dimensões, a privada, com a relação amorosa, e a pública com a relação acadêmica entre ambas. Essas demandas persistem na vida das mulheres hoje, o que nos convida a pensar que, embora tenham se tornado mais visíveis e se busque sua modificação, as estruturas e condições continuam a tornar complexa a mudança dessas formas de dominação.
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