Policy Networks and Business Participation in Free Trade Negotiations in Chile* Policy Networks and Business Participation in Free Trade Negotiations in Chile

• BENEDICTE BULL ^[1]
  1. [1] University of Oslo

     University of Oslo

     Noruega

     
• Localización: Journal of Latin American Studies, ISSN 0022-216X, ISSN-e 1469-767X, Vol. 40, Nº. 2, 2008, págs. 195-224
• Idioma: inglés
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• Resumen
  • español

    Chile se distingue en América Latina por sus políticas comerciales estables y por su rápida negociación de acuerdos comerciales con países y regiones de todo el mundo. Tales fenómenos con frecuencia se explican por la estable coalición a favor del libre comercio establecida poco después de la terapia de shock aplicada en los años 70, y también por la profesional burocracia gubernamental chilena. Aunque ambos elementos son importantes, este artículo muestra cómo la integración acelerada de Chile dentro de la economía mundial también ha dependido de la existencia de asociaciones empresariales con experiencia en asuntos comerciales. A través del proceso de integración, ha evolucionado una cerrada red de funcionarios públicos clave y representantes comerciales. Esta se basa en el reconocimiento mutuo de la experiencia existente tanto en el sector público como en el privado, lo cual se mantiene por medio de relaciones personales cercanas de lealtad y confianza entre los distintos sectores. Sin embargo, mientras que el desarrollo de tal red ha sido altamente favorable para el proceso de negociación de acuerdos comerciales, también ha contribuido para que se dé una exclusión de facto de actores sociales que tienen menor capacidad de contribuir a las negociaciones comerciales que los sectores empresariales.

  • English

    Within Latin America, Chile is distinguished by its stable trade policies and rapid negotiation of trade agreements with countries and regions all over the world. Explanations for these phenomena often point to the stable pro-free trade coalition established in the aftermath of the shock-therapy pursued in the 1970s, and Chile's professional government bureaucracy. Although both of these elements are important, this article shows how the rapid integration of Chile into the world economy has also depended on the existence of business associations with expertise on trade issues. Through the process of integration, a close policy network has evolved between key public officials and business representatives. This is premised on the mutual recognition of expertise in the public and private sectors, and is held together by close personal networks of loyalty and trust across the public-private divide. However, while the development of such a policy network has been highly favourable to the process of negotiating trade agreements, it has also contributed to the de-facto exclusion of societal actors that have less to contribute to trade negotiations than business sectors.

  • português

    Dentro da America Latina, o Chile se destaca por suas políticas de comércio estáveis e sua rápida negociação de acordos comerciais com países e regiões do mundo todo. Explicações para esses fenômenos frequentemente apontam para a estável coalizão em prol do livre comércio, estabelecida como consequência da terapia de choque adotada na década de 1970, e à burocracia governamental profissional do Chile. Embora ambos esses elementos sejam importantes, este artigo expõe como a rápida integração do Chile na economia mundial também dependeu da existência de associações empresariais proficientes em questões relativas ao comércio. Por um processo de integração, uma rede próxima de funcionários públicos-chave e representantes empresariais evoluiu para criar diretrizes oficiais. Isso é baseado no reconhecimento mútuo da habilidade e destreza nos setores público e privado, e é mantido por redes íntimas de lealdade e confiança em ambos lados da divisa público-privada. No entanto, enquanto o desenvolvimento de uma rede para elaboração de políticas oficiais tem sido altamente favorável ao processo de negociação de acordos de comércio, ao mesmo tempo contribuiu à exclusão de fato de atores sociais que têm menos a contrubuir a negociações comerciais do que setores empresariais.