Christopher Neilson, Dante Contreras, Ryan Cooper, Jorge Hermann
Este artículo utiliza los datos de la Encuesta Nacional Socioeconómica de 1996-2001 para analizar las dinámicas de la pobreza en Chile, marcando una distinción entre la pobreza crónica y la transitoria. Encontramos que mientras el 20 por ciento de la población se encontraba viviendo por debajo de la línea oficial de pobreza tanto en 1996 como en 2001, sólo el 9 por ciento de la población era pobre en ambas fechas. También encontramos que cuando la línea de pobreza fue elevada, la cantidad de hogares que se podían considerar crónicamente pobres creció de forma consistente, mientras que el componente transitorio de la pobreza permaneció más o menos estable. El análisis de las causas directas de los cambios en el estatus de la pobreza de los hogares nos llevan a la conclusión de que las dinámicas laborales son mucho más relevantes que los cambios demográficos. Los jefes de hogares que sufren de problemas de salud son significativamente menos capaces de dejar la pobreza. El capital humano y físico de los hogares también es relevante, así como el sector en el que el jefe de los hogares trabaja. Al simular este ejercicio utilizando diferentes líneas de pobreza se revela que algunas variables no son resistentes al cambio de definición de la pobreza, mientras que otras que originalmente parecían insignificantes se fortalecieron para la mayoría de las otras líneas posibles de pobreza.
Este artigo utiliza o banco de dados do Levantamento Socioeconômico Nacional para analizar dinâmicas da pobreza no Chile, distinguindo entre pobreza transitória e crônica. Descobrimos que enquanto 20% da população vivia abaixo da linha de pobreza oficial em 1996 e em 2001, somente 9% da população vivia em condições de pobreza em ambos as datas. Também percebemos que quando elevou-se a linha de pobreza, a quantia de lares que poderiam ser considerados cronicamente pobres subiu constantemente enquanto o componente transitório da pobreza permaneceu mais ou menos estável. Análises dos motivos diretos de mudanças no status de pobreza dos lares nos leva à conclusão que as dinâmicas do trabalho são muito mais relevantes do que as mudanças demográficas. Chefes de família que sofreram problemas de saúde têm muito menos chance de deixar a pobreza. Também relevante é o capital humano e físico, assim como o setor onde no qual o chefe de família trabalha. Simulando esse exercício utilizando diferentes linhas de pobreza demonstra que algumas variáveis não resistem a mudanças na definição de pobreza, enquanto outras que originalmente pareciam insignificantes tornam-se significativas perante a maioria das outras possíveis linhas de pobreza.
This paper uses the 1996–2001 National Socioeconomic Survey panel database to analyse poverty dynamics in Chile, drawing a distinction between chronic and transient poverty. We found that while 20 per cent of the population was living below the official poverty line both in 1996 and 2001, only 9 per cent of the population was poor at both dates. We also found that when the poverty line was raised, the amount of households which could be considered chronically poor rose steadily, whereas the transitory component of poverty remained more or less stable. Analysis of the direct reasons for changes in household poverty status leads us to the conclusion that labour dynamics are far more relevant than demographic changes. Household heads who suffered health problems are significantly less likely to leave poverty. Household human and physical capital are also relevant, as well as the sector in which the household head works. Simulating this exercise using different poverty lines reveals that some variables are not robust to changes in the definition of poverty, while others which originally appeared to be insignificant become so for most other possible poverty lines.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados