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Michel Foucault e a analítica da finitude

    1. [1] Universidade Estadual Paulista

      Universidade Estadual Paulista

      Brasil

  • Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 28, Nº. 45, 2016, págs. 885-906
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Michel Foucault and the analytic of finitude
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In Les mots et les choses, Foucault (1996) proceeded through archaeological research to investigate the historical development of knowledge about man. This means that, in fact, it was not a history of the Human Sciences, but an investigation in which they were taken as institutions, as practices or discourses that define man as an object of possible knowledge from mainly the empirical sciences — biology, political economy, and philology — that analyze the fundamental relations with life, work, and language; and, on the other hand, philosophical reflection that admits man as the subject and foundation of all these positive aspects.

      With the objective of developing an archaeology of the Human Sciences, the most general characterization of Les mots et les choses, Foucault argued that the intended purpose of this analysis could not be due simply to a history of ideas or the sciences. In fact, the archaeological level of analysis allowed for the discovery and evaluation of the systems of knowledge underlying the three great stages of Western thought, conventionally called by the philosopher the Renaissance, the Classical Era, and Modernity. In the case of Modernity, Foucault defined it as the Age of Man and sought to demonstrate how in this épistémè, man is, at the same time, subject and object of all their own knowledge. This is the problem that turns Foucault's critique to the anthropologic-humanist structure of modern thought, which we will analyze in this article, admitting, therefore, an indication of a study of ways of questioning and the centrality that the analytic of finitude takes in this philosophical task of diagnosing the present.

    • português

      Em Les mots et les choses, Foucault (1996) procedeu, por meio da pesquisa arqueológica, a uma investigação acerca da constituição histórica dos saberes sobre o homem. Isso significa dizer que, na verdade, não se tratava de uma história das Ciências Humanas, mas de uma investigação na qual elas fossem tomadas como instituições, enquanto práticas ou discursos que definem o homem como objeto de um saber possível, a partir principalmente das ciências empíricas — biologia, economia política e filologia — que o analisam nas relações fundamentais com a vida, o trabalho e a linguagem; e, por outro lado, a reflexão filosófica que o admite como sujeito e fundamento de todas essas positividades. Com o objetivo de elaborar uma arqueologia das Ciências Humanas, caracterização a mais geral de Les mots et les choses, Foucault ponderou que o objetivo pretendido por essa análise não poderia decorrer simplesmente de uma história das ideias ou das ciências. Na verdade, o nível arqueológico de análise permitiu descobrir e avaliar os sistemas de saber subjacentes às três grandes fases do pensamento ocidental, convencionalmente chamadas pelo filósofo de Renascença, a Época Clássica e a Modernidade. No caso da Modernidade, Foucault a definiu como a Idade do Homem e procurou demonstrar de que modo nesta épistémè o homem é, ao mesmo tempo, sujeito e objeto total de seu próprio saber. Este é o problema ao qual se volta a crítica de Foucault à estrutura antropológico-humanista do pensamento moderno, que passamos a analisar neste artigo admitindo, para tanto, a indicação de um estudo dos modos de problematização e a centralidade que a analítica da finitude ocupa nesta tarefa filosófica de diagnosticar a atualidade.


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