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La vie et l’activité de la pensée dans la philosophie deMaine de Biran (1766-1824)

    1. [1] Conservatoire Nacional des Arts et Métiers
  • Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 28, Nº. 45, 2016, págs. 1009-1026
  • Idioma: francés
  • Títulos paralelos:
    • A vida e a atividade do pensamento na filosofia de Maine de Biran (1766-1824)
  • Enlaces
  • Resumen
    • français

      Penseur de la naissance de la conscience (ou « aperception ») de soi à partir du déploiement de l’effort moteur du corps, Maine de Biran (1766-1824) analyse tout au long de son oeuvre la nature complexe et polémique des rapports entre pensée et affectivité. De nature réflexive car faisant retour sur les affections, sensations, impressions et sentiments procurés par la vie du corps, qui en obscurcissent le discernement, la première, détermination intérieure du moi, nous procure les idées que nous pouvons acquérir de nous-mêmes et de nos actes intellectuels, au fondement de notre personnalité. Or, l’affirmation de celle-ci, résultat de l’effort de stylisation en lequel consiste l’activité de la pensée, peut se trouver contrariée par des déterminants de nature endogène (les effets de l’habitude, le défaut de concentration, l’absence de but intellectuel, etc.) ou exogènes (en l’occurrence, les bouleversements d’ordre social et politique occasionnés par la Révolution française). Aussi, à côté de ses mémoires définissant sur le plan théorique les conditions de la constitution ou de la diminution du sentiment du moi, le journal intime de Biran répond à la nécessité de retrouver l’unité d’un moi fragmenté dans une société ayant perdu l’ensemble de ses hiérarchies et repères anciens. Selon Biran, la construction d’une mémoire du travail de la pensée, sans cesse confronté aux fluctuations du quotidien et aux aléas de la vie du corps, constitue le garant de cette unité. Cela sur la base d’une nette distinction entre les objets et intentions propres à la physiologie et à la psychologie, au coeur du projet d’élaboration d’une Science de l’Homme.

    • português

      Pensador do nascimento da consciência (ou «apercepção») de si à partir do desdobramento do esforço motor do corpo, Maine de Biran (1766-1824) analisa ao longo de sua obra a natureza complexa e polêmica das relações entre pensamento e afetividade. De natureza reflexiva, porque se desdobra sobre as afecções, sensações, impressões e sentimentos dados pela via do corpo, que obscurecem o discernimento, nasce a primeira determinação interior do eu, obtemos as ideias que podemos adquirir de nós mesmos e nossos atos intelectuais, a fundação de nossa personalidade. Ora, a afirmação desta, resultado do esforço de estilização no qual consiste a atividade do pensamento, pode ser contrariada por determinações de natureza endógena (os efeitos do hábito, a falha de concentração, a ausência de objetivo intelectual etc.) ou exógenas (neste caso, as convulsões sociais e políticas causadas pela Revolução Francesa). Também, além de suas memórias, que definem no plano teórico as condições da constituição ou da diminuição do sentimento do eu, o diário íntimo de Biran atende à necessidade de recuperar a unidade de um eu fragmentado em uma sociedade que tinha perdido todas as suas hierarquias e referências antigas. Segundo Biran, a construção de um memorial sobre o trabalho do pensamento, sem deixar de ser confrontado com as flutuações cotidianas e aos caprichos da vida do corpo, constitui a garantia de sua unidade. Tudo sobre a base de uma clara distinção entre os objetos e as intenções próprias da fisiologia e da psicologia, no centro de seu projeto de elaboração de uma ciência do homem.


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