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The international and domestic fabrics of an ideological illusion: the Socialist MPLA

    1. [1] University Institute of Lisbon (IUL)
  • Localización: Tempo e Argumento, ISSN-e 2175-1803, Vol. 13, Nº. 34, 2021 (Ejemplar dedicado a: A outra história: por uma narração alternativa das lutas de libertação nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa)), págs. 102-102
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • A fábrica internacional e doméstica de uma ilusão ideológica: o MPLA Socialista
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The political-ideological characterization and analysis of Angolan nationalist movements and the conflicts between them, has always been subject of major and passionate political-academic discussion, which became an important component of the nationalist movements’ international and domestic characterization and definition. The MPLA (Popular Movement for the Liberation of Angola) rapidly acquired the epithet of leftist, Socialist and Marxist since the anti-colonial struggle through the independence and afterwards. However, during the so-called founding period of an officially proclaimed Socialist MPLA, in an apparent contradiction, the MPLA’s governing practice went objectively in an opposite direction, while still reinforcing that unquestioned epithet of Socialist. It is here argued that foreign attributed classifications (political and academic), influenced by the passionate political-idological struggles of the 1950s, 1960s and 1970s, the civil war and the Cold War, ended up diplomatically-politically assumed (instrumentalised) by the movement itself, whereby an illusive characterization/identification prevailed, hampering a more objective analysis of the post-independence political practice. Our paper will focus on the contrast between the academic discussion on the political-ideological characterization of the MPLA (part I) and the governing practice of the party during the administration of the first President of the Republic, which was the founding period of the MPLA as a so-called Marxist-Leninist Socialist party (part II).

    • português

      A caracterização e análise politico-ideológica dos movimentos nacionalistas Angolanos e dos conflitos entre si, tem sido desde sempre objeto de muitas e apaixonadas discussões político-académicas. Esta caracterização, análise e discussões, tornaram-se uma importante componente da caracterização e definição, internacional e doméstica, dos movimentos nacionalistas. O MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), rapidamente adquiriu o epíteto de esquerdista, Socialista e Marxista, desde a luta anti-colonial, ao longo do processo de independência, e no pós-independência. Contudo, durante o chamado período de fundação de um oficialmente proclamado MPLA Socialista, numa aparente contradição, a prática governativa do MPLA seguiu objetivamente na direção oposta, não obstante continuar a reforçar aquele ainda assim inquestionado epíteto de Socialista. Este artigo sustenta que aquelas classificações externas (políticas e académicas) atribuídas ao MPLA, influenciadas pelas apaixonadas lutas político-ideológicas das décadas de 1950, 1960 e 1970, a guerra civil e a Guerra Fria, acabaram por ser política-diplomaticamente assumidas (instrumentalizadas) pelo próprio movimento/partido, tendo prevalecido então uma caracterização/identificação ilusória, dificultando uma análise objetiva da prática política do pós-independência. Este artigo centra-se no contraste entre a discussão académica sobre a caracterização político-ideológica do MPLA (parte I) e a prática governativa do partido durante a administração do primeiro Presidente da República, que constituiu o período fundador do MPLA enquanto suposto partido Socialista Marxista-Leninista (parte II).


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