The amount of approaches about the São Paulo’s 1932 uprising is not very restrict. Surprisingly, however, the violence that took place in this conflict stood far from the spotlights. More than that. It was supplanted by a softened readof the insurrection, which displays the images of war mobilization and, simultaneously, conceals the bodies’ suffering. This article, consequently, using the profiles of dead combatants killed on the confrontation and the military trials to investigate the war crimes, problematizes the dimensions of the physical violence on the São Paulo’s uprising, its causes and meanings. From this analysis comes up a other side of the rebellion: of brutal and even voluntary aggressions, which, in addition to the “inevitable” circumstances of the war, are rooted in ancient conflicts and hatreds, ingrained among Brazilians at least since the beginning of the republic.
Já não é tão restrito o rol de abordagens dedicadas ao levantede 1932 em São Paulo. Surpreendentemente, entretanto, a violência que teve lugar neste conflito permaneceu distante dos holofotes. Mais do que isso. Ela foi suplantada por uma leitura edulcorada da insurreição, que ostenta as imagens da mobilização para aguerra e, simultaneamente, oculta as brutalidades e sofrimentos dos corpos. Este artigo, por conseguinte, valendo-se de perfis de combatentes mortos no confronto e de processos militares abertos para apurar crimes de guerra, problematiza as dimensões da violência física no levante paulista, as suas causas e significados. Dessa análise vem à tona outro lado da revolta: o das agressões brutais e até voluntárias, que, para além das circunstâncias “inevitáveis” da guerra, deitam raízes em conflitos e ódios antigos, arraigados entre brasileiros ao menos desde o começo da república.
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