The objective of this article is to discuss the impacts of the Internet age on the profession of historian with emphasis on historical research and forms of mediation, as well as diffusion of historical knowledge in the public extent of digital media. Based on bibliographic analysis of sources, it discusses the epistemological and methodological challenges that the so-called digital revolution imposed on professionals in the field of History. It endorses the importance of digital history for the understanding of contemporary human experiences and suggests a definition for this field based on the digital character of its objects of study. It also points out the need for readjustments in the method of historical criticism supporting that new interdisciplinary dialogues are essential for the diversification of the methodological repertoire of historical research in view of the challenges that arise from the analysis of digital sources. Afterwards, it addresses the transformations caused by digital culture in relation to forms of mediation and diffusion of historical knowledge to a wide audience, demonstrating that the current resources of the web have brought new possibilities and challenges to practitioners of a digital public history. Finally, it discusses the social function of the historian at a time marked by the complex phenomena of fake newsand post-truth, highlighting the importance of the role of historians in the public extent of digital media to fight against attempts to fake reality and historical denial.
Este artigo tem como objetivo discutir os impactos da era da internet no ofício do historiador, com ênfase na pesquisa histórica e nas formas de mediação e divulgação do conhecimento histórico na esfera pública das mídias digitais. A partir de uma análise de fontes bibliográficas, problematiza os desafios epistemológicos e metodológicos que a chamada revolução digital impôs aos profissionais da área de História. Defende a importância da história digital para a compreensão das experiências humanas na contemporaneidade e apresenta uma proposta de definição desse campo historiográfico com base no caráter digital de seus objetos de estudo. Aponta ainda a necessidade de readequações no método da crítica histórica, argumentando que novos diálogos interdisciplinares são fundamentais para a diversificação do repertório metodológico das pesquisas históricas frente aos desafios decorrentes da análise das fontes digitais. Em seguida, aborda as transformações provocadas pela cultura digital em relação às formas de mediação e de divulgação do conhecimento histórico para um público amplo, demonstrando que os atuais recursos da web trouxeram novas possibilidades e desafios aos praticantes de uma história pública digital. Finalmente, discute a função social do historiador em uma época marcada pelos complexos fenômenos das fake newse da pós-verdade, destacando a importância da atuação dos historiadores na esfera pública das mídias digitais para combater as tentativas de falseamento da realidade e o negacionismo histórico
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