Argentina
En el presente artículo nos proponemos analizar la popularización de la arqueología prehistórica en la Argentina a comienzos del siglo XX, a partir del estudio de los dispositivos visuales creados y utilizados para presentar saberes en torno al origen y la evolución de nuestra especie. Para ello presentamos tres ejemplos sobre las formas que adquirieron esos conocimientos y las prácticas asociadas con su estudio: el derrotero visual de las hipótesis explicativas sobre los modos de vida de los primeros habitantes de la región rioplatense, la presentación de imágenes sobre el trabajo arqueológico en la prensa gráfica y la exhibición de la vida prehistórica en museos y proyectos de parques temáticos. A través de estos casos analizamos los mecanismos que operaron en la construcción y circulación de saberes sobre arqueología en diferentes contextos y para audiencias diversas. El estudio de la visualidad desde su condición de imágenes-artefactos, esto es, por su carácter material y representacional, nos permite problematizar las relaciones que los grupos sociales han tenido con la creación y promoción de saberes en torno a los tiempos y modos de vida pretéritos.
This article aims to analyze the popularization of prehistoric archeology in Argentina at the beginning of the 20th century, based on the study of visual devices created and used to present knowledge about the origin and evolution of man. To this end, we present three examples of the forms acquired by this knowledge and the practices associated with its study: the visual course of the explanatory hypotheses about the ways of life of the first inhabitants of the Río de La Plata region, the presentation of images about the archaeological work in the graphic press and the exhibition of prehistoric life in museums and theme park projects. Through these cases we analyze the mechanisms that operated in the construction and circulation of knowledge about archeology in different contexts and for diverse audiences. The study of visuality from its condition of images-artifacts, that is, due to its material and representational nature, allows us to problematize the relationships that social groups have had with the creation and promotion of knowledge around times and ways of life in the past.
Neste artigo nos propomos a analisar a popularização da arqueologia pré-histórica na Argentina no início do século XX, a partir do estudo dos dispositivos visuais criados e utilizados para apresentar conhecimentos sobre a origem e evolução de nossa espécie. Para tal, apresentamos três exemplos das formas que este conhecimento adquiriu e das práticas associadas ao seu estudo: o percurso visual das hipóteses explicativas sobre os modos de vida dos primeiros habitantes da região do Rio da Prata, a apresentação de imagens sobre os trabalhos arqueológicos em a imprensa e a exposição da vida pré-histórica em museus e projetos de parques temáticos. Através destes casos, analisamos os mecanismos que operaram na construção e circulação do conhecimento sobre a arqueologia em diferentes contextos e para diversos públicos. O estudo da visualidade a partir da sua condição de imagens-artefatos, ou seja, pelo seu caráter material e representacional, permite problematizar as relações que os grupos sociais têm mantido com a criação e promoção de conhecimentos sobre tempos e modos de vida. passado.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados