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Un lugar en la cooperativa. Emociones e imágenes morales en la producción de prácticas colectivas a partir de programas sociales

    1. [1] CONICET/ Seción de Antropología Social, Instituto de Ciencias Antropológicas, FFyL, UBA
  • Localización: Revista del Museo de Antropología, ISSN 1852-060X, ISSN-e 1852-4826, Vol. 14, Nº. 2, 2021, págs. 135-148
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Um lugar na cooperativa. Emoções e imagens morais na produção de práticas coletivas a partir de programas sociais.
    • A place in the cooperative. Emotions and moral images in the production of collective practices during the implementation of social policies
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo recupera resultados de una investigación etnográfica desarrollada junto a integrantes de cooperativas creadas a partir del programa Argentina Trabaja pertenecientes al Movimiento Evita dentro de la Confederación de Trabajadores de la Economía Popular. Poniendo en suspenso los interrogantes acerca de los márgenes de “autonomía” o “dependencia” de las organizaciones frente al Estado y los debates sobre el clientelismo; procuro analizar los sentidos concretos que las personas le otorgan a su participación en las cooperativas. Sostengo que, aunque el trabajo en las cooperativas constituya un requisito que desde la planificación estatal se define como necesario para permanecer como titulares, la “obligatoriedad” no agota el sentido que formar parte de estos espacios tiene para las personas, ni define de forma directa los comportamientos esperados entre compañeros. Así pretendo arribar a una conceptualización de la participación que no la reduzca a una mera adhesión individual a un espacio colectivo ni a la realización de un conjunto estanco de tareas. Busco mostrar que aquello que se entiende por participación y el sostenimiento de las condiciones que la hacen posible concierne un proceso de construcción colectiva que compromete a las personas unas con otras, trabajando sobre las emociones y disputando imágenes morales.

    • English

      This article is based on an ethnographic research developed together with members of cooperatives created from Argentina Trabaja, that belongs to Movimiento Evita, within the Confederación de Trabajadores de la Economía Popular. Suspending questions about margins of “autonomy” or “dependence” of organizations vis-à-vis the state and debates about clientelism, I analyze the specific meanings that people give to their participation in cooperatives. I contend that although working in cooperatives constitutes a requirement that, from state planning, is defined as necessary, “compulsory” does not exhaust the meaning that being part of these spaces has for people, nor does it directly define the expected behaviors among peers. Thus, I will seek to show that participation is not only a mere individual adherence to a collective space or the realization of a tight set of tasks. I will argue that what is understood by participation and the maintenance of the conditions that make it possible concerns a construction process that commits people to each other, working on emotions and disputing moral images.

    • português

      Este artigo recupera os resultados de uma pesquisa etnográfica realizada em conjunto com membros de cooperativas criadas a partir do programa Argentina Trabaja pertencente ao Movimento Evita dentro da Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular. Suspender as questões sobre as margens de "autonomia" ou "dependência" das organizações perante o Estado e os debates sobre o clientelismo; Tento analisar os significados concretos que as pessoas dão à sua participação em cooperativas. Defendo que, embora o trabalho em cooperativas constitua uma exigência que do planejamento estadual seja definida como necessária para permanecer como titulares, a "obrigação" não esgota o significado que fazer parte desses espaços tem para as pessoas, nem define diretamente os comportamentos esperados. entre pares. Pretendo, assim, chegar a uma conceituação de participação que não a reduza a uma mera adesão individual a um espaço coletivo ou ao desempenho de um conjunto selado de tarefas. Procuro mostrar que o que se entende por participação e pela manutenção das condições que a tornam possível diz respeito a um processo de construção coletiva que compromete as pessoas, trabalhando as emoções e disputando imagens morais.


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