Sebastián Benítez Larghi, Leticia Muñiz Terra, María del Rosario Guzzo
El artículo estudia los modos en que la desigualdad digital reforzó la reproducción de las desigualdades de género bajo la pandemia del COVID-19. A partir de una encuesta nacional aplicada en Argentina entre 2020 y 2021, se analiza cómo las diferencias entre géneros en términos de acceso a dispositivos, conectividad y desarrollo de habilidades digitales redundaron en una mayor dificultad para las tareas de cuidado y acompañamiento pedagógico y para el teletrabajo por parte de las mujeres. Así, se cuestiona que el carácter flexible de este último entrañe una oportunidad para el empleo femenino.
Este artigo explora as formas pelas quais a desigualdade digital reforçou a reprodução das desigualdades de gênero durante a pandemia da COVID-19. Com base em uma pesquisa nacional realizada na Argentina entre 2020 e 2021, analisa como as diferenças de gênero em termos de acesso a dispositivos, conetividade e desenvolvimento de habilidades digitais resultaram em maior dificuldade para as mulheres em tarefas de cuidado e apoio pedagógico e teletrabalho. Assim, questiona-se se a natureza flexível do teletrabalho é uma oportunidade para o emprego feminino.
The article studies the ways in which digital inequality reinforced the reproduction of gender inequalities under the COVID-19 pandemic. Based on a national survey applied in Argentina between 2020 and 2021, it analyses how gender differences in terms of access to devices, connectivity and development of digital skills resulted in greater difficulty among women for developing care and pedagogical accompaniment tasks and for teleworking. Thus, it is questioned whether the flexible nature of the latter entails an opportunity for female employment.
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