Laura Colombo, Andrea Iglesias, Magalí Kiler, Virginia Saez
Este artículo analiza los grupos de escritura, dispositivos pedagógicos nacidos de la necesidad de tesistas de postgrado en Argentina a quienes se les demanda pero no se les enseñan los usos específicos de la escritura en la investigación. Estos grupos ayudan a enfrentar el “pánico de la hoja en blanco” al abrir un espacio donde compartir borradores y entender la escritura como una práctica de pensamiento necesaria para avanzar en el proceso de formación en investigación. A su vez, dan lugar a un aprendizaje situado de la escritura académica mediado por la interacción entre pares ya que ayudan a organizar los tiempos de escritura propios, a revisar borradores ajenos y discutir e incorporar las reglas del juego del mundo académico. En definitiva, estos grupos combaten lo solitario de la tarea de la escritura en investigación al generar instancias de aprendizaje mutuo anclado en la retroalimentación de escritos entre pares.
This article analyzes writing groups as pedagogical devices born from the needs faced by graduate students enrolled in different Argentine universities who are required but not taught the specific uses of research writing. These groups help facing the blank page syndrome by opening a space where to share drafts and understand writing as an intellectual practice needed to advance with doctoral education. Additionally, they allow learning academic writing in a situated manner mediated by peer interactions that allow students to better manage writing time, revision strategies and acquiring the unsaid rules necessary to play the academic writing games. In short, writing groups allow dissipating loneliness feelings often associated with research writing and, thus, open opportunities to collaborative learning and feedback literacy practices.
Este artigo analisa grupos de escrita, dispositivos pedagógicos nascidos da necessidade de alunos de teses de pós-graduação na Argentina que são solicitados mas não ensinados: os usos específicos da escrita na pesquisa. Esses grupos ajudam a lidar com o “pânico da folha em branco”, abrindo um espaço para compartilhar rascunhos e entender a escrita como uma prática de pensamento necessária para avançar o processo de treinamento em pesquisa. Por sua vez, eles conduzem à aprendizagem situada da escrita acadêmica mediada pela interação entre pares, pois ajudam a organizar os próprios tempos de escrita, revisar os rascunhos de outras pessoas e discutir e incorporar as regras do jogo mundial acadêmico. Em última análise, esses grupos combatem a solidão da tarefa de redação de pesquisas gerando instâncias de aprendizagem mútua ancoradas no feedback da redação de colegas.
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