Nos últimos anos, a inovação aberta tem ganhado destaque como uma abordagem estratégica no setor público, permitindo que governos e instituições colaborem com diversos atores, como empresas, universidades e a sociedade civil. O conceito, originalmente concebido para o setor privado, foi adaptado ao contexto governamental como uma maneira de enfrentar desafios complexos, melhorar a eficiência dos serviços públicos e fomentar a transparência. Iniciativas como laboratórios de inovação e plataformas colaborativas têm sido implementadas em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, demonstrando o potencial dessa abordagem para a criação de soluções inovadoras para problemas sociais. Diante desse cenário, este estudo se propõe a investigar as principais iniciativas de inovação aberta no setor público, tanto em contextos internacionais quanto nacionais, destacando seus benefícios e desafios. A metodologia adotada inclui uma revisão bibliográfica sobre o tema, com foco em estudos que discutem as aplicações e resultados da inovação aberta em diversos contextos. Além disso, os resultados dessas iniciativas foram comparados por meio de um quadro síntese, destacando tanto os benefícios quanto as limitações observadas. Conclui-se que, embora a inovação aberta ofereça oportunidades significativas para a modernização do setor público, ela também enfrenta desafios, como a proteção de propriedade intelectual e a gestão de parcerias. O estudo sugere que um maior esforço colaborativo e o fortalecimento das redes de inovação podem contribuir para o sucesso dessas iniciativas.
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