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Resumen de Sobre a arte como fotografia em Mário de Andrade e Walter Benjamin

Natan Schmitz Kremer, Alexandre Fernandez Vaz

  • español

    A partir del juego de atracción y repulsión entre los argumentos de Mário de Andrade y Walter Benjamin sobre el cine, en el artículo se presentan simultaneidades entre ellos en la reflexión sobre el nuevo arte. Para eso, se desarrolla una lectura espejada de los ensayos de Mário escritos en la década de 1920, contrastando con la discusión benjaminiana de la década posterior. Aunque conceptualmente los autores diverjan sobre el arte como fotografía —o sea, sobre una nueva sensibilidad estética instaurada en la modernidad, en la cual la imagen se pone como fundamento estético inclusive afuera del cine—, la hipótesis analítica de Benjamin sostiene la lectura de una novela como Macunaíma, de Mário. Se discute, entonces, la tensión entre la obra ensayística y narrativa del brasileño, poniendo énfasis en cómo el arte como fotografía se pone como potencia en su estética.

  • English

    Starting from a movement of attraction and repulsion between the ideas of Mário de Andrade and Walter Benjamin on cinema, in this paper are presented simultaneities in the reflection of both authors on the new art. With this aim, it develops a reflected reading of Mario's essays of the 1920s, contrasting with the Benjaminian discussion of the following decade. Although conceptually about Art as Photography the author are not in agreement each other —about a new aesthetic sensitivity that is established in modernity where the image begins to place itself as an aesthetic foundation even in non-cinematographic—, Benjamin's analytical hypothesis may sustain a reading of a novel like Macunaíma, by Mario. Then, the paper discusses the tension in the Brazilian essayist and novelist Oeuvre, paying attention to how Art as Photography stands as power in its own aesthetics.

  • português

    Partindo de um jogo de atração e repulsão entre os argumentos que Mário de Andrade e Walter Benjamin desenvolvem sobre o cinema, o artigo apresenta simultaneidades na reflexão sobre a nova arte na obra dos autores. Para tanto, desenvolve uma leitura espelhada dos ensaios de Mário escritos nos anos 1920, contrastando com a discussão benjaminiana elaborada na década seguinte. Ainda que conceitualmente os autores divirjam sobre a arte como fotografia – ou seja, sobre uma nova sensibilidade estética que se instaura na modernidade na qual a imagem passa a se colocar como fundamento estético inclusive no não-cinematográfico –, a hipótese analítica de Benjamin dá sustentação para a leitura de um romance como Macunaíma, de Mário. Discute-se, então, a tensão entre a obra ensaística e romanesca do brasileiro, atentando para como a arte como fotografia se coloca como potência em sua própria estética.


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