Levando o “divertimento” a sério: o método musemático de Philip Tagg para a análise da música popular em dois exemplos seminais

• Luiz Costa-Lima Neto ^[1]
  1. [1] Faculdade Vicen- tina-RJ
• Localización: Artcultura: Revista de História, Cultura e Arte, ISSN-e 2178-3845, ISSN 1516-8603, Vol. 26, Nº. 48, 2024, págs. 7-22
• Idioma: portugués
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  • español

    Article about the contribution of English musicologist Philip Tagg (1944-2024) to studies around popular music. Through printed and audiovisual sources, we exem-plify the author’s musematic method of musical analysis, with three main con-cepts: analized object, inter-objective com-parative material and fields of paramusical connotation. We focuses on his two semi-nal works on the musical theme of the tele-vision series Kojak (1979) and the song “Fernando” (1976), by the Swedish band Abba, covering the stages of the musemat-ic method: identification of musemas; their relationship with similar musemas from other musics; association with paramusical connotations through analogies and; hypo-thetical musical verification of the analy-sis. We conclude by highlighting the role played by Philip Tagg in creating a popu-lar musicology), in dialogue with experts and “no-musos”.

  • português

    Artigo sobre a contribuição do musicó-logo inglês Philip Tagg (1944-2024) para os estudos em torno da música popular. Por meio de fontes impressas e audiovisuais exemplificamos o mé-todo musemático de análise musical do autor, com três conceitos princi-pais: objeto analisado, material com-parativo inter-objetivo e campos de conotação paramusical. Abordamos seus dois trabalhos seminais sobre o tema musical da série televisiva Kojak (1979) e a canção “Fernando” (1976), do grupo sueco Abba, contemplando as etapas do método musemático: a) identificação de musemas; b) relação destes com musemas semelhantes de outras músicas; c) associações dos mu-semas com conotações paramusicais por meio de analogias; d) verificação musical hipotética da análise. Conclu-ímos destacando o papel desempe-nhado por Philip Tagg na criação de uma musicologia popular, em diálogo com especialistas e “não musos”.