Heloisa Silva Inácio, Karina Marjorie Silva Herrera, William Gustavo Lima, Adrielle Pieve de Castro, Lucienne França Reis Paiv, Magna Cristina de Paiva
Introducción: Serratia marcescens se considera una causa de infecciones en pacientes inmunocomprometidos y recién nacidos y el tratamiento es un desafío debido a su resistencia intrínseca a varios antimicrobianos. Se encuentra en suelo, plantas y agua, en esta última está menos estudiada la resistencia antimicrobiana. En este trabajo se investigó la presencia y susceptibilidad antimicrobiana de S. marcescens en agua de un río urbano. Material y Métodos: Se realizó un cultivo enriquecido de agua bajo presión selectiva de colistina. Los aislamientos fueron identificados por métodos bioquímicos-fisiológicos y las pruebas de perfil de susceptibilidad antimicrobiana y la investigación de la producción de betalactamasa de espectro extendido (BLEE) y ampicilinasa tipo C (AmpC) siguieron el BrCAST 2017 y 2022. Resultados: 1,9 × 103 CFU/ml (aproximadamente el 9%) de las bacterias recuperadas eran S. marcescens. Se observó una alta sensibilidad a los betalactámicos (73,7%), pero dos aislados (10,5%) fueron resistentes a ertapenem. Todos los aislamientos fueron sensibles a la amikacina y tres (15,8%) fueron resistentes a la gentamicina. También se observó resistencia a fosfomicina (52,6%) y trimetoprim-sulfametoxazol (57,9%). De particular preocupación fue el hallazgo de S. marcescens multirresistente (31,5%), con mayor frecuencia a trimetoprima-sulfametoxazol, cloranfenicol y fosfomicina. De acuerdo con las pruebas fenotípicas, se sugirió que ninguno de los aislamientos produjo BLEE y AmpC, pero es probable que dos aislamientos produjeron carbapenemasa. Conclusión: Los ríos urbanos son un reservorio importante de S. marcescens resistente a múltiples antimicrobianos y se deben alentar políticas de vigilancia ambiental en estos entornos para minimizar el impacto de hallazgos como estos en la salud de la comunidad local.
Introduction: Serratia marcescens is considered a cause of infections in immunocompromised patients and newborns and treatment is challenging due to its intrinsic resistance to several antimicrobials. It is found in soil, plants and water, in the latter antimicrobial resistance is less studied. In this work, the presence and antimicrobial susceptibility of S. marcescens in water from an urban river were investigated. Material and Methods: For this purpose, an enriched water culture was carried out under selective colistin pressure. The isolates were identified by biochemical-physiological methods and the antimicrobial susceptibility profile tests and investigation of the production of extended spectrum beta-lactamase (ESBL) and ampicillinase type C (AmpC) followed the BrCAST 2017 and 2022. Results: 1.9 × 103 CFU/mL (approximately 9%) of the recovered bacteria were S. marcescens. High sensitivity to beta-lactams (73.7%) was observed, but two isolates (10.5%) were ertapenemresistant. All isolates were amikacin-sensitive and three isolates (15.8%) were resistant to gentamicin. Also, resistance to fosfomycin (52.6%) and trimethoprimsulfamethoxazole (57.9%) were observed. Of particular concern was the finding of multidrug-resistant S. marcescens (31.5%), most frequently to trimethoprimsulfamethoxazole, chloramphenicol, and fosfomycin. According to the phenotypic tests, it was suggested that none of the isolates produced ESBL and AmpC, but it is probable that two isolates produced carbapenemase. Conclusion: Urban Rivers are an important reservoir of S. marcescens resistant to multiple antimicrobials and environmental surveillance policies in these environments should be encouraged to minimize the impact of findings like these on the health of the local community.
Introdução: Serratia marcescens é considerada causa de infecções em pacientes imunocomprometidos e recém-nascidos e o tratamento é desafiador, devido a sua resistência intrínseca a vários antimicrobianos. É encontrada no solo, plantas e água, nesta última a resistência antimicrobiana é menos estudada. Neste trabalho foi investigada a presença e a susceptibilidade antimicrobiana de S. marcescens em água de um rio urbano. Material e Métodos: Para tal objetivo foi conduzida uma cultura enriquecida da água sob pressão seletiva da colistina. Os isolados foram identificados por métodos bioquímicos-fisiológicos e os testes de perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos e investigação da produção de betalactamases de espectro estendido (ESBL) e ampicilinase tipo C (AmpC) seguiram o BrCAST 2017 e 2022. Resultados: 1,9 × 103 UFC/mL (aproximadamente 9%) das bactérias recuperadas eram S. marcescens. Alta sensibilidade aos betalactâmicos (73,7%) foi observada, mas dois isolados (10,5%) foram ertapenem-resistentes. Todos os isolados foram amicacina-sensíveis e três isolados (15,8%) apresentaram resistência a gentamicina. Também resistência a fosfomicina (52,6%) e sulfametoxazol-trimetoprima (57,9%) foi observada. De particular preocupação foi o achado de S. marcescens multirresistente (31,5 %), mais frequentemente a sulfametoxazol-trimetoprima, cloranfenicol e fosfomicina. De acordo com os testes fenotípicos, foi sugerido que nenhum isolado era produtor de ESBL e AmpC, porém é provável a produção de carbapenemase por dois isolados. Conclusão: Rios urbanos são um importante reservatório de S. marcescens resistentes a múltiplos antimicrobianos e políticas de vigilância ambiental nestes ambientes devem ser estimuladas para minimizar o impacto de achados como esses sobre a saúde da comunidade local.
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