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Resumen de Robert C. Smith e o problema da autoria no estudo do rococó minhoto

Danielle Cristina Sampaio Lopes

  • As monografias de artistas, como aquelas sobre frei José Vilaça (1972) e André Soares (1973), têm um papel importante na obra de Robert C. Smith, promovendo um certo vedetariado. Mas visões mais globalizantes explicam melhor a arte minhota de Setecentos em geral e, mais particularmente, a destes dois artistas, perfeitamente inseridos num meio que os favoreceu. Aliás Smith aplicou a noção de autor ao domínio da talha, onde o trabalho colectivo predomina, sem nunca a questionar, e precisamente quando se descobria que, na literatura ou na pintura, esta tinha sido uma construção histórica de difícil aplicação às obras anteriores ao romantismo. Propõe-se portanto identificar o regime de autoria que existiu historicamente no meio minhoto, ultrapassando a narrativa formal de Smith e tomando em conta a dinámica socio-cultural da criação artística do período, corrigindo algumas atribuições e alargando o elenco dos artistas que participaram no floresci- mento da arte minhota.


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