Ainda que não tenha se dedicado detidamente à posição do Aleijadinho na formulação de um gosto “próprio” estabelecido nas Minas Gerais, como fizeram Germain Bazin e John Bury, Robert C. Smith, quando tratou da obra do artífice mineiro, inúmeras vezes se defrontou com o problema da insuficiência de sua perspectiva centrada na ideia dos modelos, disseminados desde os centros referencias. O Aleijadinho, mais que o espanto do engenho, oferecia-lhe o indício seguro da falência de um mecanismo modelar. Eis o alvo da incursão aqui proposta: investigar o lugar do Aleijadinho nas formulações de Robert Smith, que, ao que parece, é mais entrave ao seu modelo interpretativo que propriamente um objeto de sua investigação.
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