Ana Margarida Ferreira, Paulo Sá Caetano, Mafalda Patuleia
Quando os valores, o modo de interagir socialmente, as fronteiras e a própria História estão em constante mudança, será possível que uma atividade tão humano-dependente como o Turismo poderá sobreviver sem evoluir? O Património não é uma listagem pré-concebida que uma cidade dispõe e apresenta aos seus visitantes, e como tal, o Turismo terá que se adaptar às novas memórias que são criadas após visitar uma cidade viva e cosmopolita como Lisboa.
O turismo evoluiu dramaticamente ao longo das décadas e existe uma inalterável necessidade em acompanhar as alterações das motivações dos turistas. Se o nosso destino apresentar património e produtos turísticos que já não atraem nem complementam a estada daqueles que nos visitam, poderemos afirmar que é um destino que não é competitivo e que estará condenado ao esquecimento. Através do Geoturismo Urbano é possível criar diferentes rotas que serão capazes de dar a Lisboa um novo valor e um novo modo de olhar e ficar a conhecer e perceber a cidade.
Abaixo da superfície da capital portuguesa, existe um museu vivo que está em constante evolução de forma a adaptar-se melhor aos valores da população. Todos os dias este museu é visitado por centenas de pessoas, e poderíamos considera-lo um dos maiores museus do país. No entanto, poucas são as pessoas que o vêm como tal.
Este museu de que falamos é o Metropolitano de Lisboa
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