Na primeira parte do artigo, eu vou examinar algumas definições de substância que Descartes oferece em sua obra com o objetivo de discutir a questão sobre se os humanos são substâncias. Também estará no horizonte dessa discussão a questão sobre se os corpos particulares e, como consequência, os animais, são substâncias ou modos de uma única substância corpórea. Na segunda parte do artigo, eu vou examinar o conceito de natureza e na terceira e última parte examinarei o conceito de “unidade de composição”. A tese que eu pretendo sustentar é a de que embora, em Descartes, os humanos e os animais formem “unidades de composição”, e, além disso, sejam dotados de naturezas particulares, livremente estabelecidas por Deus, eles não podem ser considerados substâncias cartesianas.
In the first section of the paper, I examine some definitions of substance offered by Descartes in his work, aiming to discuss whether humans are substances. Also, within the scope of this discussion is whether specific bodies and, consequently, animals are substances or modes of a single corporeal substance. In the second part, I examine the concept of nature; in the third and final section, I examine the concept of “composite unity”. The theory I purport is that, although for Descartes, humans and animals form “composite unities” and, moreover, are bestowed upon particular natures, freely established by God, they cannot be considered cartesian substances
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados