From the 90s, the main focus of postcolonial literature and criticism has become the “in-between” narratives, specifically those of the diaspora. In the case of African and Afro-descendant diasporas, that scope seems to acquire even greater importance because the diasporic narrative is often the means used to reconstruct a past obliterated by slavery and racism. Small island (2004) by British African-Caribbean author Andrea Levy seems to be a good example, as it reconstructs the African-Caribbean migration to Great-Britain after the Second World War. The aim of this paper is to demonstrate that the experience of diaspora makes the character Hortense become aware of her situation as a colonized subject and change her perception of her self-worth, seeking new strategies of survival and empowerment.
A partir dos anos 90, o foco principal da literatura e da crítica pós-colonial passou a ser as narrativas dos “entre-lugares”, mas especificamente da diáspora. No caso das diásporas africanas e afrodescendentes, esse escopo parece adquirir relevância ainda maior porque muitas vezes a narrativa diaspórica é o meio encontrado de reconstruir um passado obliterado pela escravização e pelo racismo. O romance Small island (2004) da autora afro-britânica Andrea Levy parece ser um bom exemplo disso, uma vez que reconstrói a migração afro-caribenha para a Grã-Bretanha logo após a Segunda Guerra Mundial. O objetivo deste trabalho é demonstrar que a experiência da diáspora faz com que a personagem Hortense se conscientize de sua situação de sujeito colonizado e altere sua percepção a respeito do próprio valor, buscando novas estratégias de sobrevivência e empoderamento.
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