Brasil
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Objetivo. Evaluar la sensibilidad y la especificidad de los criterios de definición de la sífilis congénita modificados en el 2017, en los que se dejó de exigir el tratamiento de la pareja sexual como condición para considerar que la madre ha recibido un tratamiento adecuado.
Método. En este estudio de cohorte retrospectivo se realizó un seguimiento epidemiológico de 503 niños nacidos en el 2018, residentes en Porto Alegre, Brasil. Hubo 412 niños notificados como casos de sífilis congénita, incluidos los abortos espontáneos y los mortinatos, y 91 expuestos a sífilis durante el embarazo que dejaron de considerarse casos tras dejar de considerar necesario el tratamiento de la pareja para establecer que la madre había recibido un tratamiento adecuado. El estudio incluyó la observación del tratamiento al nacer, el seguimiento de laboratorio con pruebas no treponémicas hasta los 18 meses o con pruebas treponémicas después de los 18 meses y la evaluación de los síntomas de la enfermedad al cierre de la cohorte.
Resultados. Se identificaron 286 casos y 126 que no lo eran según el criterio de notificación establecido.
Entre los expuestos que no cumplían los criterios de notificación, se identificaron 3 casos y 88 que no lo eran (p < 0,001). Teniendo en cuenta la definición actual de caso de sífilis congénita a efectos de notificación, la sensibilidad fue del 98,9% (IC 95%: de 97,0 a 99,7) y la especificidad del 41,0% (IC 95%: de 34,4 a 48,0). Por su parte, el cierre de los casos mediante seguimiento tuvo una sensibilidad de 69,4% (IC 95%: de 64,7 a 73,8) y una especificidad de 96,7% (IC 95%: de 90,7 a 99,3).
Conclusión. La definición actual de caso de sífilis congénita a efectos de notificación resultó sensible pero menos específica. Se sugiere su modificación ante la posibilidad de perder diagnósticos positivos verdaderos.
Objetivo. Avaliar a sensibilidade e a especificidade dos critérios para definição de sífilis congênita modificados em 2017, que excluíram o tratamento do parceiro sexual como condição para tratamento materno adequado. Método. No presente estudo de coorte retrospectivo, realizou-se o monitoramento epidemiológico de 503 crianças nascidas no ano de 2018, residentes em Porto Alegre, Brasil. Foram monitoradas 412 crianças notificadas como casos de sífilis congênita, incluindo os abortos e natimortos; e 91 crianças expostas à sífilis na gestação que deixaram de ser consideradas casos após a exclusão do parceiro para adequação do tratamento materno. O estudo envolveu observação do tratamento ao nascer, acompanhamento laboratorial não treponêmico até os 18 meses ou treponêmico após 18 meses e avaliação sintomatológica da doença para encerramento da coorte. Resultados. Identificaram-se 286 casos e 126 não casos pelo critério de caso de notificação. Entre os expostos, que não preenchiam os critérios para fins de notificação, foram identificados três casos e 88 não casos (P < 0,001). Considerando a definição atual de caso de sífilis congênita para fins de notificação, a sensibilidade foi de 98,9% (IC95%: 97,0 a 99,7), e a especificidade, 41,0% (IC95%: 34,4 a 48,0). Por sua vez, o encerramento dos casos por monitoramento teve sensibilidade de 69,4% (IC95%: 64,7 a 73,8) e especificidade de 96,7% (IC95%: 90,7 a 99,3). Conclusão. A definição vigente de caso de sífilis congênita para fins de notificação mostrou-se sensível, porém menos específica. Sugere-se sua revisão tendo em vista a possibilidade de perda de diagnósticos verdadeiros positivos.
Objective. To assess the sensitivity and specificity of the modified criteria for case definition of congenital syphilis implemented in 2017, which excluded treatment of the sexual partner as a necessary condition for adequate maternal treatment.
Methods. This retrospective cohort study involved epidemiological monitoring of 503 children born in 2018 and living in Porto Alegre, Brazil: 412, including miscarriages and stillbirths, had been reported as congenital syphilis cases; 91, who had been exposed to syphilis during pregnancy, were no longer considered cases after partner treatment was excluded as a criterion for adequate maternal treatment. The study involved observation of treatment at birth, laboratory follow-up with non-treponemal tests up to age 18 months or treponemal tests after age 18 months, and symptom-based screening for cohort closure.
Results. A total of 286 cases and 126 non-cases were identified using the criteria for reportable cases. Among those exposed but who did not meet the criteria for reportable cases, three cases and 88 non-cases were identified (p < 0.001). Considering the current case definition of congenital syphilis for reporting purposes, the sensitivity was 98.9% (95%CI: 97.0 to 99.7), and the specificity, 41.0% (95%CI: 34.4 to 48.0). The monitoring strategy for case closure had a sensitivity of 69.4% (95%CI: 64.7 to 73.8) and a specificity of 96.7% (95%CI:
90.7 to 99.3).
Conclusion. The current case definition of congenital syphilis case for reporting purposes proved sensitive, but less specific. We suggest that it be reviewed in light of the possibility of missing true-positive diagnoses.
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