En las últimas décadas se ha producido una expansión importante del sector privado en el área de la salud, tanto en América Latina como en otras regiones. Los gobiernos y los organismos internacionales han enfrentado este proceso de manera heterogénea. Se requiere un abordaje de políticas y, en especial, de regulación que ponga en el centro los objetivos de salud y el derecho a la salud, por sobre el lucro que anima su participación. Este trabajo se centra en una revisión de los marcos de análisis sobre el desempeño de los sistemas de salud y el papel que allí se le otorga a la regulación del financiamiento y la provisión de los servicios, sobre todo (aunque no de manera exclusiva) por parte del sector privado. Esta revisión incluye la producción de los principales organismos de salud a nivel internacional (Organización Panamericana de la Salud y Organización Mundial de la Salud), organismos internacionales de desarrollo (Banco Mundial y Organización de Cooperación y Desarrollo Económicos) e integrantes del ámbito académico vinculados a los debates internacionales de políticas sanitarias. Se identifican aspectos comunes en los diferentes marcos, así como algunas divergencias sustantivas. La finalidad de este artículo, que es parte de un proyecto de mayor alcance, es contribuir al debate sobre la regulación de los sistemas de salud en la Región de las Américas, asumir sus particularidades y describir el contexto actual.
Nas últimas décadas, houve uma expansão significativa do setor privado de saúde, tanto na América Latina quanto em outras regiões. Governos e organismos internacionais têm lidado com esse processo de forma heterogênea. Faz-se necessário um arcabouço de políticas e, em particular, um marco regulatório que priorize os objetivos de saúde e o direito à saúde, e não o lucro que estimula sua participação. O presente documento apresenta uma revisão das estruturas analíticas do desempenho dos sistemas de saúde e do papel atribuído à regulamentação do financiamento e da prestação dos serviços, sobretudo (ainda que não exclusivamente) pelo setor privado. Esta revisão inclui a produção dos principais organismos internacionais de saúde (Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial da Saúde), organismos internacionais de desenvolvimento (Banco Mundial e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e entidades acadêmicas envolvidas nos debates internacionais sobre políticas de saúde. São identificadas semelhanças entre as diferentes estruturas, bem como algumas divergências importantes. A finalidade deste artigo, que faz parte de um projeto mais amplo, é contribuir para o debate sobre a regulamentação dos sistemas de saúde na Região das Américas, reconhecer suas particularidades e descrever o contexto atual.
The private health sector has expanded significantly in recent decades, both in Latin America and other regions. Governments and international organizations have dealt with this process in a heterogeneous manner. A policy approach and, above all, a regulatory framework, are required in order to put health objectives and the right to health above the profit motive that drives private sector participation. This paper reviews frameworks for analyzing the performance of health systems and the regulation of financing and service provision, primarily (but not exclusively) in the private sector. This review covers the output of the main international health agencies (Pan American Health Organization and World Health Organization), international development agencies (World Bank and Organization for Economic Cooperation and Development), and academics involved in international health policy debates. Common aspects of the different frameworks are identified, as well as substantive divergences. The purpose of this article, which is part of a larger project, is to contribute to discussions on the regulation of health systems in the Region of the Americas, consider their particularities, and describe the current context.
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