Argentina
Este escrito parte de la premisa de que, debido al creciente interés en los diversos campos que estudian la felicidad, resulta esencial tener una noción clara, realista y beneficiosa aplicable a toda la comunidad. Para ello, es necesario evaluar el rol del sufrimiento, si su presencia permite la posibilidad de felicidad, examinando si está compuesta solo de placer, si es imposible de lograr a causa del dolor, o si existe otra alternativa. En primer lugar, se repasa el estado actual de las disciplinas científicas que estudian la felicidad. Luego se explayan distintas visiones que han surgido a lo largo de la existencia humana sobre la posibilidad de la felicidad en un mundo en el que predomina el sufrimiento, así como la validez de sus afirmaciones y la utilidad de sus conclusiones. Se desarrollan distintas visiones acerca del sufrimiento y la felici-dad, presentando finalmente una postura que no ve a la felicidad y sufrimiento como opuestos, sino como complementarios. Se abocará por esta última concepción de la felicidad, entendida en términos cercanos a la eudaimonía aristotélica.
This paper is based on the premise that, due to the growing interest in the various fields that study happiness, it is essential to have a clear, realistic and beneficial no-tion applicable to the entire community. For this, it is necessary to evaluate the role of suffering, if its presence allows the possibility of happiness, examining if it is com-posed only of pleasure, if it is impossible to achieve because of pain, or if there is an-other alternative. First, the current state of the scientific disciplines that study happi-ness will be reviewed. Then, different visions that have arisen throughout human ex-istence about the possibility of happiness in a world in which suffering predominates will be elaborated, as well as the validity of their affirmations and the usefulness of their conclusions. Different visions about suffering and happiness will be developed, finally presenting a position that does not see happiness and suffering as opposites, but as complementary. The paper will seek to defend this last conception of happi-ness, understood in terms close to the conception of Aristotelian eudaimonia.
Este trabalho parte da premissa de que, devido ao crescente interesse nos vários domínios que estudam a felicidade, é essencial ter uma noção clara, realista e benéfica aplicável a toda a comunidade. Para o efeito, é necessário avaliar o papel do sofrimento, se a sua presença permite a possibilidade de felicidade, examinando se esta é composta apenas de prazer, se é impossível de alcançar devido à dor, ou se existe outra alternativa. Em primeiro lugar, passa-se em revista o estado atual das disciplinas científicas que estudam a felicidade. De seguida, exploram-se as diferentes visões que surgiram ao longo da existência humana sobre a possibilidade de felicidade num mundo em que predomina o sofrimento, bem como a validade das suas afirmações e a utilidade das suas conclusões. São desenvolvidas diferentes visões do sofrimento e da felicidade, apresentando finalmente uma posição que não vê a felicidade e o sofrimento como opostos, mas como complementares. A última conceção de felicidade, entendida em termos próximos da eudaimonia aristotélica, será discutida.
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