Brasil
Rhea Silvia, the first female character of great prominence in the Roman mythical period, embodies the antinomy of the sacred-profane body - a body noteworthy for its chastity, heroic motherhood, and bearing the marks of violence. Drawing on passages from Virgil’s Aeneid, Horace’s Odes, and Ovid’s Fasti - all written by male authors - and supported by studies authored by women, this paper aims to reflect on the configuration of the character Rhea Silvia, observing her role as a moral subject, the political utilization of her body, and the conception and appropriation of her female body within the discourse of Roman male ideology, in the preservation of social and political harmony.
Reia Silvia, primeira personagem feminina de grande protagonismo no período mítico romano, reúne em seu corpo a antinomia do corpo sacro-profano, um corpo notável pela castidade, pela maternidade heroica e que suporta as marcas de inúmeras violências. Tomando como base passagens da Eneida de Virgílio, das Odes de Horácio e dos Fastos de Ovídio, fontes escritas por autores masculinos, e apoiada em estudos de autoria feminina, proponho refletir sobre a configuração da personagem Reia Silvia, observando o seu papel como sujeito moral, o uso político do seu corpo e sobre a concepção e a apropriação do corpo feminino da personagem Reia Silvia pelo discurso ideológico masculino romano na preservação da harmonia social e política.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados