Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Sugestões de agalmatofilia antes e depois de Pigmalião: Dédalo, Helena, Galateia, Hermione, Francine, Olímpia

Sílvia Catarina Pereira Diogo

  • English

    The topos of love or passion for sculptures inspired the imagination of the Greeks since at least the 8th century B.C. with the early Hesiodic myth of Pandora, a lady modeled from earth and water, destined to inspire great passions in men. Of Helen’s beauty, for instance, it was said to be a reward to those who contemplated her or her eidolon (phantom). Also, Daedalus, the mythical craftsman, shaped statues that aroused the passions of spectators. This form of passion is termed agalmatophilia. Agalmatophilia finds it acme in the Ovidian myth of Pygmalion and the statue. This essay aims to identify some early literary forms of this paraphilia, before and after the Ovidian popularization. In this sense, we will resort to three temporal references: Antiquity, the Modern Period (15th to 18th centuries) and the Contemporary Age (from the late 18th century onward). We will also try to understand if and how the Ovidian inspired tales of Shakespeare, Descartes and Hoffmann provide literary frameworks for their epoch’s productions and if they eventually inspire pieces of our contemporary times, from which cinema may very well be one of its main recipients. Besides cinema, we delve into the realm of music videos as well.

  • português

    A temática da amizade ou paixão por esculturas suscitou a imaginação dos Gregos desde pelo menos o século VIII a.C., como prova o episódio hesiódico do mito de Pandora, a mulher modelada a partir de terra e água, com o objectivo de inspirar nos homens a maior das paixões. Já da beleza de Helena se dizia que era recompensa pelos sofrimentos da guerra, para quem a contemplasse ou ao seu eidolon (fantasma). E Dédalo, o mítico artífice, também modelou estátuas que inspiraram paixões nos seus espectadores. Este tipo de paixão é denominado de agalmatofilia. A agalmatofilia encontra a sua acme no mito ovidiano de Pigmalião e a estátua. Este ensaio pretende dar a conhecer algumas composições literárias em torno desta parafilia, antes da popularização ovidiana e depois dela. Para este objetivo, recorremos a três referências temporais: a Antiguidade, a Idade Moderna (séculos XV a XVIII) e a Idade Contemporânea (a partir dos finais do século XVIII). Veremos também se os casos de Shakespeare, Descartes e Hoffmann na literatura, declaradamente inspirados na temática ovidiana, emolduraram as produções das suas épocas e se eventualmente inspiraram produções futuras (da nossa época), de que o cinema pode ser um dos principais recipiendários. Além do cinema, afloraremos o contexto do videoclip.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus