Luiz Gustavo Duarte, Maira Sayuri Sakay Bortoletto
This article presents a discussion based on a cartography performed by a researcher diagnosed with autism spectrum disorder. This cartography is made by mapping the lines of desire of the research process itself, which took place over six years and included both master’s and doctoral degrees. Considering the elaborations of Deleuze and Guattari regarding cartography as the mapping of the affectations experienced in a given existential territory, it is understood here that this process, when produced from a crippled territory, becomes entangled and gains potential as a cripistemology. It is, therefore, a way of producing knowledge without erasing people with disabilities (PWDs).
O artigo traz uma discussão elaborada a partir de uma cartografia realizada por um pesquisador com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista. Esta cartografia, é feita pelo mapeamento das linhas de desejo do próprio processo de pesquisar que transcorreu durante seis anos, compreendendo o mestrado e doutorado. Considerando as elaborações de Deleuze e Guattari a respeito da cartografia como o mapeamento das afetações vivenciadas em determinado território existencial, compreende-se aqui que esta, quando produzida a partir de um território crip - aleijado – emaranha-se e ganha potencial como uma cripistemologia, sendo, portanto, uma maneira de produzir conhecimento que rompe com o apagamento das pessoas com deficiências.
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