Uma leitura transdisciplinar de “A poética do espaço” a partir da somaestética dos estados meditativos em ioga, meditação cristã e mindfulness

• Gonçalves de Amorim, Sérgio ^[1]
  1. [1] Pesquisador independente
• Localización: Kalagatos: Revista de Filosofia, ISSN-e 1984-9206, ISSN 1808-107X, Vol. 21, Nº. 3, 2024 (Ejemplar dedicado a: Verão de 2024; eK24081)
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • A transdisciplinary reading of “The poetics of space” based on the somaesthetics of meditative states in yoga, Christian meditation and mindfulness
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• Resumen
  • English

    In “The Poetics of Space” Bachelard presents ideas that contribute to the phenomenological understanding of meditative states in yoga, christian meditation and mindfulness. And, on the other hand, in a transdisciplinary way, crossing the boundaries between subject and object of research, it is considered that the practices of ecstasy contribute to the somaesthetic understanding (cf. Richard Shusterman) of poetic images, both experienced from the totality of aesthetic-somatic perception based on the present moment. Meditative practices, interpreted as a somaesthetic experience, come close to considering that poetic images have a being of their own, arising from a direct ontology (Bachelard), also based on the present moment in which they emerge to aesthetic-somatic perception. In this line of analysis, some correlations are presented between poetic images and meditative states as somaesthetic experiences, which are more evident in themes such as silence, words, immobility that opens the somatic totality to an experience of the infinite, among others.

  • português

    Em “A poética do espaço” Bachelard apresenta ideias que contribuem a compreensão fenomenológica dos estados meditativos em ioga, meditação cristã e mindfulness (atenção plena). E, por outro lado, de modo transdisciplinar, transpondo-se as fronteiras entre sujeito e objeto de pesquisa, pondera-se que as práticas do êxtase contribuem à compreensão somaestética (cf. Richard Shusterman) das imagens poéticas, ambas experienciadas a partir da totalidade da percepção estético-somática alicerçada no momento presente. As práticas meditativas, interpretadas como experiência somaestética, se aproximam da ponderação de que as imagens poéticas têm um ser próprio, advindo de uma ontologia direta (Bachelard), também alicerçada no momento presente em que elas emergem à percepção estético-somática. Nesta linha de análise, apresentam-se algumas correlações entre imagens poéticas e estados meditativos como experiências somaestéticas, que ficam mais evidentes em temas como o silêncio, a palavra, a imobilidade que abre a totalidade somática a uma experiência do infinito, entre outros.