The aim was to compare living conditions and mental health (Common Mental Disorders -CMD) among white, mixed race and black women in middle age and old age in Brazil. A descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach was carried out in a virtual environment. A convenience sample of 545 middle-aged and older women in Brazil completed an online form with a sociodemographic information sheet and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Bivariate analyses (chi-square of independence and Student's t-test) and a factorial ANOVA (p≤0.05) were performed and effect sizes were calculated. The results indicated differences by race/color in terms of family configuration and socioeconomic conditions, with a higher proportion of black women in the worst indices. With regard to mental health, white women were more protected and mixed race and single black women had more CMD. The data indicated the complexity involved in mental health and that the ageing of black, mixed race and white women takes place in different social and economic contexts. A more dignified and healthy old age for all women requires public policies that address racial disparities on multiple levels, considering the specificities of brazilian racism.
Buscou-se comparar as condições de vida e a saúde mental (Transtornos Mentais Comuns - TMC) entre mulheres brancas, pardas e pretas na meia idade e velhice no contexto brasileiro. Realizou-se um estudo em ambiente virtual, descritivo, de caráter transversal, com abordagem quantitativa. Uma amostra de conveniência de 545 mulheres na meia idade e velhice do território brasileiro responderam um formulário online com uma Ficha de informações sociodemográficas e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foram feitas análises bivariadas (qui-quadrado de independência e teste t de Student) e uma ANOVA fatorial (p≤0,05) e foram calculados os tamanhos de efeito. Os resultados indicaram diferenças por raça/cor quanto à configuração familiar e às condições socioeconômicas, com maior proporção de pretas nos piores índices. Com relação à saúde mental, as mulheres brancas estavam mais protegidas e as pardas e as pretas solteiras apresentaram mais TMC. Os dados indicaram a complexidade envolvida na saúde mental e que o envelhecimento das mulheres pretas, pardas e brancas ocorre em contextos sociais e econômicos distintos. Uma velhice mais digna e saudável para todas as mulheres exige políticas públicas que abordem as disparidades raciais em múltiplos níveis, considerando as especificidades do racismo brasileiro.
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