A Mata Atlântica cede lugar a outros usos da terra em Santa Catarina, Brasil

• Siminski, Alexandre ^[1] ; Fantini, Alfredo Celso ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

     Universidade Federal de Santa Catarina

     Brasil

     
• Localización: Biotemas, ISSN-e 2175-7925, Vol. 23, Nº. 2, 2010, págs. 51-59
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The Brazilian Atlantic Forest gives way to other land uses in Santa Catarina state
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• Resumen
  • English

    Deforestation permits (1,753) submitted to the state environmental agency (Fatma) in Santa Catarina state, Brazil, were analyzed in order to establish the profile of applicants, the reasons for request, and the methodological characteristics of forest inventory. The results show that 71% of applications were from individuals, and the economic use of land was the major reason for requisition. Reforestation with exotic species was the greatest demand (43%), representing 22 thousand hectares. Random sampling was used in 95% of inventories, and plots with 200m2 were the most common size used. Inventory criteria were different between rural and urban areas. Around 46% of inventories had problems in assigning the species presented into successional stages. The results suggest the need of inventory sampling standardization to classify the vegetation and also training and continuing education for professionals. They also show the immediate need of a policy for native forest usage.

  • português

    Os pedidos de supressão de vegetação nativa disponíveis na Fundação de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina foram avaliados com o objetivo de conhecer o perfil dos solicitantes, as motivações para a solicitação e as características metodológicas do inventário florestal apresentado. Foram levantadas 1.753 solicitações em 11 coordenadorias. Os resultados mostram que 71% dos pedidos foram de pessoas físicas, onde o uso econômico alternativo do solo foi a principal justificativa. O reflorestamento com espécies exóticas foi a maior demanda (43%), representando uma área de 22.000ha. Em 95% dos processos foi utilizada a amostragem aleatória simples, com unidades amostrais do tipo área fixa, onde 200m2 foi a dimensão mais frequente. Houve grande diferença nos critérios nos levantamentos realizados no meio rural e no meio urbano e, em 46% dos inventários, a relação das espécies apresentadas é discordante da flora característica do estádio sucessional em que a vegetação foi classificada. Os resultados indicam a necessidade de um normatização para a amostragem da vegetação e de uma capacitação e formação continuada dos profissionais que o fazem. Revelam ainda a necessidade imediata de uma política de valorização dos remanescentes florestais nativos.