Brasil
Among the problems threatening wild fauna, being run over is an important one, which results in a high mortality rate for several species. This study aimed to identify the species run over along 98km of BR 158 (which connects the county of Cruz Alta to the Val de Serra District in Júlio de Castilhos county, in Rio Grande do Sul, Brazil), to analyze the monthly rates of roadkill, and to correlate this with the monthly total rainfall. Monthly expeditions were performed between April and September 2007, and a total of 61 animals belonging to fifteen species were recorded (a rate of 0.10 ind./km/month). The most victimized species were the skunk (Conepatus chinga), totaling 17 individuals (28%), followed by the pampas fox (Lycalopex gymnocercus), with seven individuals (11%) and the crab-eating fox (Cerdocyon thous), with five individuals (8%). There was no difference in rates of roadkill among the sampling period; however, the month with the highest record of was September (n = 18). No correlation was verified for the rate of roadkill and monthly precipitation, but there was a trend between the occurrence of roadkill and a higher volume of rainfall.
Entre os problemas que ameaçam a fauna silvestre, o atropelamento de animais é uma importante causa de mortalidade para várias espécies. O presente estudo visou identificar as espécies vitimadas por atropelamento em 98km da rodovia BR 158, entre o município de Cruz Alta e o distrito de Val de Serra, município de Júlio de Castilhos, RS e analisar as variações mensais nas taxas de atropelamento e sua correlação com o volume mensal de chuvas. Foram realizadas expedições mensais, entre os meses de abril a setembro de 2007, onde se registrou 61 animais atropelados pertencentes a 15 espécies, com uma taxa de atropelamento de 0,10 ind./km/mês. As espécies com maior número de atropelamentos foram o zorrilho (Conepatus chinga), com 17 indivíduos (28%), seguida pelo graxaim-do-campo (Lycalopex gymnocercus), com sete (11%) e o graxaim-do-mato (Cerdocyon thous), com cinco (8%). Não foi encontrada diferença nas taxas de atropelamento entre os meses amostrados, contudo, o mês com maior registro de atropelamentos foi setembro (n=18). Também não foi verificada correlação entre os atropelamentos e a precipitação mensal, no entanto, há uma tendência entre a ocorrência dos atropelamentos com um volume maior de chuvas.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados