This work has for itsobject the thought of Maturana, precisely the epistemological notion of objectivity in parentheses, which seeks to place the human being that will know the right within his own knowledge –their interpretations and perceptions –to provide an alternative way to understand the legal phenomena and the epistemologyof the law. The importance of the issue consist inhisadmissionofobjectivity inparentheses, in which the justified explanation –truths –of the science of law will be accepted as such in a particular area of consensus, that shows up as a way to be thought of, always seeking the creation of interactive spaces of respect and coexistence among mankind. That is because, under the theory of knowledge of human rights, when someoneconceivethe truth as appropriating areality alien to the observer, which holds a monopoly,it creates spacesofnegation of the other, beyond the generation of a lack of mutual acceptance. Consequently, there can be no ethics and otherness in spaces of denial. This paperproposes a reflection on the universality of human rights from the epistemology of legal objectivity in parentheses, extracted from the thinking of Maturana.
O trabalho tem por objeto o pensamento de Maturana, precisamente a noção epistemológica da objetividade entre parênteses, ou seja, situar o humano que irá conhecer o direito no seio do seu próprio conhecimento – suas interpretações e percepções – para propiciar um modo alternativo para a compreensão dos fenômenos jurídicos e da teoria do conhecimento do direito. A importância do tema reside justamente em admitir que a objetividade entre parênteses, no qual as explicações válidas – verdades – da ciência do direito serão aceitas como tais em determinado espaço de consenso, mostra-se como um caminho a ser pensado, buscando sempre a criação de espaços interativos de respeito e de convivência entre a humanidade. Isso porque, no âmbito da teoria do conhecimento dos direitos humanos, ao se conceber a verdade como apropriação de uma realidade alheia ao sujeito observador, que detém seu monopólio, criam-se espaços de negação do outro, além da geração de uma ausência de aceitação mútua. Consequentemente, não poderá haver ética e alteridade em espaços de negação. Este artigo propõe uma reflexão sobre a universalidade dos direitos humanos a partir da epistemologia da objetividade jurídica entre parênteses, extraída do pensamento de Maturana.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados