Javier L. Cristiano, Ana Inés Lázzaro, Guido Montali, Ana Inés Lázaro
El artículo presenta resultados iniciales de una investigación sobre el modo en que investigadorxs jóvenes del Conicet usan y experimentan el tiempo en sus prácticas cotidianas. El punto de partida es que la inserción de lógicas competitivas de evaluación y acreditación tiene el efecto de incrementar los pisos de productividad necesarios para alcanzar y sostener puestos de trabajo, lo que en términos temporales se traduce en una racionalización de la ecuación tiempo/resultados y en diferentes formas, tanto objetivas como subjetivas, de presión temporal. Puesto que el fenómeno no ha sido estudiado previamente en Argentina, la investigación tiene un carácter exploratorio y se limita al colectivo potencialmente más expuesto a esa dinámica, esto es, quienes transitan las primeras etapas de la carrera. El principal resultado es que tienen que enfrentar y resolver cuatro grandes tensiones temporales: la que contrapone el trabajo con otros aspectos de la vida; la que tensiona las exigencias de largo plazo de la carrera con la agenda diaria o de corto plazo; la que surge de los requerimientos de diferentes aspectos del trabajo; y la que opone el interés de hacer bien a la necesidad de hacer rápido. Luego de presentar el enfoque teórico y metodológico, el artículo expone los diferentes modos en que esas tensiones son experimentadas y gestionadas.
The article presents the initial results of research on how young Conicet (National Scientific and Technical Research Council - Argentina) researchers use and experience time in their daily practices. The starting assumption is that the insertion of competitive evaluation and accreditation logics has the effect of increasing the levels of productivity necessary to reach and sustain their jobs, which in temporal terms translates into a rationalization of the time/results equation and in different forms of time pressure, in an objective and subjective sense. Since the phenomenon has not been previously studied in Argentina, this research is exploratory in nature and has been limited to young people who are in the early stages of their career, assuming they are potentially most exposed to this dynamic. The main result is that these young people have to face and resolve four major time-related tensions: the clash between work and other aspects of life; the tension between the long-term demands of the degree and those of the daily or short-term agenda; the strain that arises from the requirements of different aspects of the job; the burden caused by the opposition between the interest in doing well and the need to do something quickly. After presenting its theoretical and methodological approach, the article exposes the different ways in which these tensions are experienced and managed.
O artigo apresenta resultados iniciais de uma investigação sobre o modo como os jovens pesquisadores do Conicet utilizam e vivenciam o tempo em suas práticas cotidianas. O ponto de partida é que a inserção de lógicas competitivas de avaliação e acreditação tem como efeito o aumento dos níveis de produtividade necessários para alcançar e sustentar postos de trabalho, o que em termos temporais se traduz numa racionalização da equação tempo/resultados e em diferentes formas, ambas objetivas e subjetivo, da pressão do tempo. Como o fenômeno não foi estudado anteriormente na Argentina, a pesquisa tem caráter exploratório e se limita ao grupo potencialmente mais exposto a essa dinâmica, o dos jovens em início de carreira. O principal resultado é que esses jovens precisam enfrentar e resolver quatro grandes tensões temporárias: aquela que contrasta o trabalho com outros aspectos da vida; aquela que contrasta as demandas de longo prazo da graduação com as da agenda diária ou de curto prazo; aquela que surge das exigências de diferentes aspectos do trabalho; aquele que opõe o interesse de fazer bem à necessidade de fazer rapidamente. Após apresentar sua abordagem teórico-metodológica, o artigo expõe as diferentes formas como essas tensões são vivenciadas e gerenciadas.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados