Este trabajo reflexiona sobre la relación que existe entre cambio y estabilidad constitucional a partir del caso chileno. El artículo gira en torno a las siguientes preguntas: ¿cómo se relacionan rigidez constitucional y democracia?, ¿cómo se articuló dicha relación en el constitucionalismo chileno reciente? En este artículo argumento que existe un tipo de rigidez contramayoritaria que hace difícil acomodar constitucionalismo y democracia. Sugiero que el modelo chileno se caracterizó por este tipo de rigidez, lo que contribuyó a generar una crisis constitucional que dio paso a dos procesos constitucionales fallidos. A pesar de ello, sostengo que la Constitución vigente ha experimentado un cambio fundamental que se expresa en su flexibilización. Finalmente, reflexiono sobre las posibilidades institucionales del cambio constitucional participativo, ello, a partir de un análisis crítico del modelo de reforma contenido en la propuesta constitucional de 2022.
This paper reflects on the relationship between constitutional change and stability based on the Chilean case. The article revolves around two questions: How do constitutional rigidity and democracy relate? How was this relationship established in recent Chilean constitutionalism? In this article, I argue that a type of counter-majoritarian rigidity makes it challenging to accommodate constitutionalism and democracy. I suggest that the Chilean model was characterized by this rigidity, which generated a constitutional crisis that led to two failed constitutional processes. Despite this, the current Constitution has undergone a fundamental change expressed in its flexibilization. Finally, I reflect on the institutional possibilities of participatory constitutional change based on a critical analysis of the amendment model in the 2022 constitutional proposal.
Neste artigo, reflito sobre a relação entre mudança e estabilidade constitucional com base no caso chileno. O artigo gira em torno das duas seguintes questões: como a rigidez constitucional e a democracia se relacionam? Como essa relação tem sido articulada no recente constitucionalismo chileno? Neste artigo, argumento que há um tipo de rigidez contramajoritária que dificulta a acomodação entre constitucionalismo e democracia. Sugiro que o modelo chileno foi caracterizado por esse tipo de rigidez, o que contribuiu para uma crise constitucional que levou a dois processos constitucionais fracassados. Apesar disso, argumento que a Constituição atual passou por uma mudança fundamental que se expressa em sua flexibilização. Por fim, reflito sobre as possibilidades institucionais de mudança constitucional participativa, com base em uma análise crítica do modelo de reforma contido na proposta constitucional de 2022.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados