Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Lo natural y lo cultural en el hombre: Rousseau vs. Aristóteles

Diego Benedicto Poole

  • español

    La sensibilidad medioambiental ha reforzado la antítesis clásica roussoniana entre naturaleza y cultura, marginando al hombre hasta el desprecio. Por otra parte, la “perspectiva de género” y un transhumanismo como el del filósofo israelí Yuval N. Harari con su Homo Deus, asumen el planteamiento existencialista del hombre como causa sui, demiurgo que diseña su esencia con omnímoda libertad. De este modo, la naturaleza se deshumaniza y el hombre se desnaturaliza, desafiando la idea clásica de naturaleza como motor y horizonte de plenitud impreso en los seres; una tradición donde el hombre no es un ser contra, ni siquiera ante la naturaleza, sino el ser más natural de universo. Después de unas consideraciones previas introductorias, nuestra exposición sigue este orden: primero, haremos unas precisiones conceptuales sobre el sentido de lo natural en el hombre; en segundo lugar, recordaremos la visión roussoniana de la naturaleza humana, que consideramos todavía dominante en la cultura occidental; en tercer lugar, reflexionaremos sobre la dimensión naturalmente social de la existencia humana, y en cuarto lugar, expondremos la razones de Aristóteles que impugnan por completo la idea roussoniana que contrapone naturaleza y cultura, y que demuestran que precisamente el hombre como ser cultural es al mismo tiempo el ser más natural del universo.

  • português

    A sensibilidade ambiental reforçou a clássica antítese rousseauniana entre natureza e cultura, marginalizando o homem até o desprezo. Em contrapartida, a “perspectiva de gênero” e o transumanismo, como o do filósofo israelense Yuval N. Harari com seu Homo Deus, assumem a abordagem existencialista do homem como causa sui, um demiurgo que projeta sua essência com liberdade onipotente. Dessa forma, a natureza é desumanizada e o homem é desnaturalizado, desafiando a ideia clássica da natureza como motor e horizonte de plenitude impresso nos seres; uma tradição em que o homem não é um ser contra, nem mesmo diante da natureza, mas o ser mais natural do universo. Após algumas considerações introdutórias, nossa exposição segue esta ordem: em primeiro lugar, fazemos alguns esclarecimentos conceituais sobre o significado do natural no homem; em segundo lugar, relembramos a visão rousseauniana da natureza humana, que consideramos ainda dominante na cultura ocidental; em terceiro lugar, refletimos sobre a dimensão naturalmente social da existência humana; e, em quarto lugar, apresentamos as razões de Aristóteles que refutam completamente a ideia rousseauniana que contrasta natureza e cultura, e que demonstram que o homem como ser cultural é, ao mesmo tempo, o ser mais natural do universo.

  • English

    Environmental sensitivity has reinforced the classical Rousseauian antithesis between nature and culture, marginalising man to the point of contempt. On the other hand, the “gender perspective” and transhumanism, such as that of Israeli philosopher Yuval N. Harari with his Homo Deus, assume the existentialist approach of man as causa sui, a demiurge who designs his essence with all-embracing freedom. In this way, nature is dehumanized, and man is denaturalised, challenging the classical idea of nature as a motor and horizon of plenitude imprinted on beings, a tradition where man is not a being against, not even before nature, but the most natural being in the universe. After some introductory considerations, our exposition follows this order: firstly, we will make some conceptual clarifications on the meaning of the natural in man. Secondly, we will recall the Rousseauian vision of human nature, which we consider still dominant in Western culture. Thirdly, we will reflect on the naturally social dimension of human existence, and finally, we will present Aristotle’s reasons that refute entirely the Rousseauian idea that contrasts nature and culture, demonstrating that man as a cultural being is, at the same time, the most natural being in the universe.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus