Cirila Cervera Delgado, Mireya Martí Reyes, Enoc Obed de la Sancha Villa
Las brechas por género permanecen en distintos ámbitos de la vida social, no siendo la excepción el campo educativo. En México se aprecian claras asimetrías entre mujeres y hombres en las universidades, sean docentes o estudiantes. Estas instituciones tienen como autoridad máxima a un rector, salvo en un porcentaje mínimo, en donde hay una mujer rectora, lo que indica la prevalencia del techo de cristal. Por lo que respecta a la matrícula, en licenciatura, la femenina está ligeramente arriba de la de los hombres; pero no es el caso de los posgrados ni las áreas de ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas (STEM), en las que sobresale la presencia de varones, quienes, en el mediano y largo plazos, desempeñarán un trabajo en esos campos, en donde los ingresos son mayores; tal hecho prolonga la línea de desigualdad. En este artículo se presentan los resultados de un análisis documental acerca de los espacios que guardan hombres y mujeres en las universidades públicas estatales de México. Los resultados evidencian el avance logrado, es decir, que se han abatido algunas brechas, pero la presencia de asimetrías hace necesario adoptar políticas institucionales y acciones sustantivas que hagan realidad una igualdad aún necesaria entre mujeres y hombres.
Gender gaps remain in different areas of social life, not the exception being the educational field. In Mexico, there are clear asymmetries between women and men in universities, whether they are teachers or students. These institutions have a rector as their maximum authority, except in a minimum percentage, where there is a woman rector, which indicates the prevalence of the glass ceiling. With regard to enrolment, in bachelor's degrees, female enrolment is slightly higher than that of men; but this is not the case of postgraduate degrees or the areas of science, technology, engineering or mathematics (STEM), in which the presence of men stands out, who, in the medium and long term, will perform a job in these fields, where incomes are higher; This fact prolongs the line of inequality. This article presents the results of a documentary analysis of the spaces held by men and women in Mexico's state public universities. The results show the progress made, that is, that some gaps have been closed, but the presence of asymmetries makes it necessary to adopt institutional policies and substantive actions that make a still necessary equality between women and men a reality.
As disparidades de gênero permanecem em diferentes áreas da vida social, não sendo a exceção o campo educacional. No México, existem claras assimetrias entre mulheres e homens nas universidades, sejam elas professoras ou estudantes. Essas instituições têm um reitor como autoridade máxima, exceto em uma porcentagem mínima, onde há uma reitora; o que indica a prevalência do teto de vidro. No que diz respeito à matrícula, nos cursos de licenciatura, a matrícula feminina é ligeiramente superior à dos homens; mas não é o caso das pós-graduações ou das áreas de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática (STEM), nas quais se destaca a presença de homens, que, a médio e longo prazo, exercerão um trabalho nessas áreas, onde os rendimentos são mais altos; esse fato prolonga a linha de desigualdade. Este artigo apresenta os resultados de uma análise documental dos espaços ocupados por homens e mulheres nas universidades públicas estaduais do México. Os resultados mostram os avanços alcançados, ou seja, que algumas lacunas foram colmatadas, mas a presença de assimetrias torna necessária a adoção de políticas institucionais e ações substantivas que tornem realidade uma igualdade ainda necessária entre mulheres e homens.
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