Karla Beatriz Lopes Baldini, Valéria Marques, Eliana Michelle Paviotti Fischer
The objective of this article is to systematize and exemplify metacognitive mediation from an inclusive perspective, focusing on students with visual impairments, based on a didactic sequence of Science Teaching. Metacognition collaborates in this process with the ability to learn to learn. Based on meaningful learning, the contents are articulated and have meaning for/by those who learn, as opposed to mere memorization and reproduction without understanding and/or engagement. The active methodology is in line with this perspective and emphasizes the dialogical teaching-learning process aiming for reflexivity, proactivity, and emancipation. The basic problem is that the teaching of Biological Sciences relies heavily on images, which creates difficulties for students with visual impairments. Therefore, the relevance of producing inclusive teaching materials stands out, for example, tactile objects, which are recommended for use by all students. The provision of educational materials is fundamental, but the way of mediating learning through interaction with the material enriches the experience of co-construction of knowledge. The narrative review carried out in this study found evidence of a positive impact of metacognition on science teaching. The theoretical-methodological discussion focused on educational mediation based on the model of guided education, considering the four morphogenetic languages (Form, Designation, Imaginary and Recursion). The application of directed elaboration was exemplified through an inclusive articulation with a proposed didactic sequence using tactile materials. It is expected that the example of metacognitive mediation discussed will contribute to teaching praxis, strengthening the link between theory and teaching practice.
O objetivo deste artigo é sistematizar e exemplificar a mediação metacognitiva numa perspectiva inclusiva, com foco no estudante com deficiência visual, a partir de uma sequência didática de Ensino de Ciências. A metacognição colabora neste processo com a capacidade de aprender a aprender. Pautado na aprendizagem significativa, os conteúdos são articulados e com sentido para/por quem aprende, em contraposição à mera memorização e reprodução sem compreensão e/ou engajamento. A metodologia ativa se coaduna a esta perspectiva e enfatiza o processo de ensino-aprendizagem dialógico almejando a reflexividade, a proatividade e a emancipação. O problema básico é que o ensino de Ciências Biológicas se apoia muito em imagens, o que traz dificuldades para o estudante com deficiência visual. Assim sendo, destaca-se a relevância da produção de materiais didáticos inclusivos, por exemplo, objetos táteis, que tenham uso recomendado a todos os estudantes. A oferta dos materiais educacionais é fundamental, mas o modo de mediar a aprendizagem na interação com o material enriquece a experiência de co-construção de conhecimento. A revisão narrativa realizada neste estudo encontrou evidências de impacto positivo da metacognição no ensino de Ciências. A discussão teórico-metodológica centrou-se na mediação educacional fundamentada no modelo de educação dirigida, considerando as quatro linguagens morfogenéticas (Forma, Designação, Imaginário e Recursão). A aplicação da elaboração dirigida foi exemplificada através de uma articulação inclusiva com uma proposta de sequência didática utilizando materiais táteis. Espera-se que o exemplo de mediação metacognitiva dissertado contribua para a práxis docente, com o fortalecimento do elo entre teoria e prática docente
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados